Para atender os participantes dos grupos de melhor idade e das oficinas dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), a panificadora da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) produz uma média de 4 a 5 mil lanches por semana. O cheiro de pão saindo do forno começa a se espalhar cedo pela vizinhança do Centro de Apoio e Formação Infantojuvenil (Cafi), em Serra Alta. São 25 pães a cada fornada.
Na padaria trabalham as servidoras Derli Teles de Andrade, Maria de Lurdes Guedes Kautzmann, Eunice de Fátima da Silva e Maria de Lourdes Loch da Silva, a “tia Nega”, que tem 21 anos de serviço público e já participou de três cursos de panificação. Às 7 horas começa a produção, pois a remessa de lanches da manhã precisa estar pronta às 8 horas, quando o motorista vem buscar para fazer a distribuição nas oficinas do dia. O lanche da tarde fica pronto às 13 horas. “Em seguida, a gente já vai adiantando as coisas do dia seguinte”, conta Derli.
Saúde
Além dos pães, tia Nega e as colegas produzem bolachas, orelhas de gato, cuques, pães de queijo, empadões e vários tipos de bolos, entre eles receitas bastante nutritivas que levam beterraba, cenoura e laranja. “Temos orientação da nutricionista para oferecer alimentos que façam bem à saúde das pessoas”, explica Eunice. Legumes e verduras estão presentes em vários produtos. “Nos sanduíches, trocamos a maionese industrializada pela ricota, tudo para ficar mais nutritivo e saboroso”, conta Derli. Entre os salgados mais elogiados, está o que leva espinafre, brócolis, tomate, cebola e milho.
A secretária de Assistência Social Rita Maria Dums afirma que contar com produção própria gera economia no custo dos lanches. “Além disso, as nossas servidoras fazem tudo com muito capricho e dedicação”, elogia. O investimento da Semas na alimentação fornecida aos grupos da melhor idade previsto para este ano é de R$ 30,5 mil, com recursos do Município.
