Depois das duas derrotas na Câmara de Vereadores, na mesma noite, semana passada, o prefeito Rubens Blaszkowski (DEM) resolveu falar dos projetos de concessão de aumento salarial para alguns cargos. Um dos cargos seria o de coordenador, o qual beneficiaria a responsável pela Casa da Cidadania, com acréscimo de R$ 300 aos vencimentos.
Agora, por conta da decisão contrária dos vereadores, em que, além da oposição, o próprio presidente Raul Johanson (DEM) votou contra, o prefeito destaca que não vai apresentar novo projeto. “Estamos falando de uma pessoa que passou por vários treinamentos pelo Estado, inclusive com a Justiça.
É um trabalho essencial para a nossa comunidade. Não poderia mandar o projeto com aumento de apenas um cargo de coordenador, isso sim seria politicagem. Um dos vereadores sugeriu que eu encaminhasse um projeto à parte. Deveriam ter chamado a responsabilidade para eles e ter feito uma emenda ao projeto sugerindo apenas o aumento para o cargo específico, mas não o fizeram”, disse.
Vai continuar
A atendente da Casa da Cidadania disse ao prefeito que a situação está resolvida e que não existe possibilidade de fechamento do órgão, o assunto agora é mera especulação política. Segundo Blaszkowski, a profissional, que prefere não mais falar publicamente sobre o assunto por envolver uma ramificação do judiciário, está focada em permanecer atendendo para fazer o melhor pela comunidade.
Quanto ao voto contrário de Johanson, o prefeito disse que está mais preocupado com outros assuntos. “Temos muitas prioridades, não posso ficar remoendo um projeto que não foi aprovado. Quem votou contra deve ter sua consciência e entender que o salário desses servidores que recebem R$ 1.300 deve ser o suficiente. Paciência, eles são livres para votar como queiram”, disse.
O segundo projeto rejeitado pela Câmara de Vereadores era o que pretendia conceder aumento de R$ 200 para dois cargos já existentes na Prefeitura, sendo um deles para a pessoa responsável pelo setor de Licitações e Compras e outro para o responsável pelo setor de Recursos Humanos. “São dois cargos importantes e que precisamos melhorar o salário. Cada vez mais, a responsabilidade desses dois profissionais está aumentando, e eles precisam ser reconhecidos”, disse.