“É indescritível esse sabor da vitória”. Foi assim que o piloto Mateus Greipel, da equipe Enzo Powersport, definiu sua vitória na categoria Marcas A no domingo (17), no Autódromo Aldo Leal Tramontini, em Santa Cecília, que sediou neste fim de semana a terceira etapa do Campeonato Catarinense de Velocidade. E para Greipel, esse sabor foi ainda mais especial, já que fazia 13 anos que ele não subia no ponto mais alto do pódio – sua última vitória foi em 2002, quando ainda disputava a StockCar Light e faturou o campeonato naquele ano.
A vitória de Greipel começou a se desenhar ainda no sábado (16), quando ele conseguiu a pole position. E a pedreira da categoria mostrou-se já na diferença na classificatória, com o segundo colocado ficando apenas 57 milésimos atrás, e o terceiro a apenas 80 milésimos. “A pole já é meia corrida ganha”, observou Greipel, ainda com toda a adrenalina da vitória no corpo. “Foi do cacete”, explodia em alegria.
A corrida também foi espetacular, com pressão durante todas as voltas. “Eu estava com muito medo da primeira curva, sabia que não podia errar e tinha que manter a liderança”, observou o piloto da equipe Enzo Powersport. “Depois tentei manter a pressão, mas sem um momento de folga. Não conseguia abrir mais de um segundo do segundo colocado”, frisou.
Fim de semana muito bom
Outros três pilotos de São Bento do Sul subiram no pódio em Santa Cecília. Confira.
Briga pelo título
Mesmo com toda a pressão, Greipel usou sua experiência na Stock Car para se manter na posição e garantir a bandeirada na final. “Foi ótimo vencer. Eu já fui para Santa Cecília com essa vontade de ganhar a corrida, após o segundo lugar em Lontras”, destacou o piloto, relembrando a medalha de prata na segunda corrida do ano (na primeira etapa acabou abandonando por problemas no motor).
Agora, Greipel diz que o objetivo é manter constância para brigar pelo título no final do campeonato. “Voltei no ano passado a correr, após um período parado. Muita gente ainda me questionou, que eu não precisava provar mais nada para ninguém, mas estar no volante de um carro numa corrida é uma sensação muito boa, e vencer é um sentimento indescritível”, contou.