Sexta-feira, 18 de abril de 2025

Água baixa, e cenário é desolador em Rio Negrinho

• Atualizado 10 anos atrás.

Percorrer as ruas em Rio Negrinho é como andar em uma cidade que foi atingida por um grande cataclismo. Montadas de lixo vão se acumulando nas calçadas e no meio da rua, e muita lama ainda está acumulada. Para tentar fazer a vida voltar ao normal da cidade que foi acometida pela terceira maior enchente da sua história, no final de semana famílias se uniram para lavar casas e comércios atingidos pelas cheias.

Ontem, nas ruas Senador Nereu Ramos, Jorge Zipperer, e Luiz Scholtz, que foram algumas das mais atingidas pelas cheias, onde a água superou os dois metros, centenas de pessoas trabalharam para recuperar o que a enchente estragou. Nestes pontos, a água baixou apenas no sábado, e ontem o rio Negrinho registrou 3,85 metros ainda acima do seu nível normal, registrando alagamento apenas em pontos isolados.

Ajude

Quem quiser fazer doações em dinheiro para a Defesa Civil de Rio Negrinho pode depositar no Banco do Brasil – Banco 001 – Agência 1394-3 – Conta: 26202-1 em nome de Defesa Civil de Rio Negrinho. A entidade informa que as maiores necessidades no momento são materiais de limpeza, higiene e alimentos como óleo, trigo e sal. Podem ser doadas toalha de banho, travesseiros e lençóis. No caso de ainda doar roupa trazer limpas e prontas para uso.

Concorrentes, funerárias se ajudam após enchente

Funerária Nossa Senhora de Fátima cedeu gratuitamente suas instalações para que a funerária Veiga, totalmente alagada, pudesse trabalhar. Leia mais.

OAB/SC presta apoio aos advogados afetados

OAB/SC está mobilizada para apoiar os advogados afetados. Foi disponibilizado um espaço provisório para que os advogados possam trabalhar e cumprir prazos. Leia mais.

No interior do município, muitos estragos também foram registrados. Na sexta-feira, o prefeito Alcides Grohskopf (PMDB), acompanhado do secretário de Agricultura, Marcos Ribeiro, e o secretário de Infraestrutura, Dionísio Antonio Schroeder, percorreram as localidades de Posto Castilho, Corredeira, Rio da Veada, Butiá, e Bituva Papuan verificando a situação das estradas, pontes, pontilhões e os vários deslizamentos que aconteceram com as chuvas e inundações, fazendo um levantamento para a Defesa Civil. “A situação é grave e precisamos refazer cinco pontes” observou o prefeito.

Alcides disse que nesse momento a preocupação maior é fazer os serviços mais emergentes como a tubulação na localidade de Rio da Veada que destruiu toda a estrada. “Neste final de semana a equipe esteve trabalhando com todo maquinário para liberar o local, pois a partir de segunda-feira as aulas reiniciam e precisamos dar acesso”.

Outra situação complicada, de acordo com o prefeito, foi encontrada na localidade Posto Castilho, onde a estrutura de madeira da ponte foi levada pela força das águas. “A construção de uma nova ponte já estava em fase de licitação, mas ainda dava passagem, depois da enchente precisamos verificar de que forma podemos acelerar o processo. Vamos buscar o apoio do Governo do Estado através da Defesa Civil do Estado”, finalizou o prefeito.

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