Maria Pavarin, viúva de Genésio de Almeida, assassinado no final de 2016 por ter sido confundido com o prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, disse que Orvandir Pedrini (o Gaúcho, acusado de ser o intermediador do crime) lhe pediu desculpas durante as audiências, em Rio Negro/PR. Ela teme pela vida de Gaúcho caso ele também venha a ser beneficiado com a liberdade provisória. Recentemente a Justiça do Paraná concedeu o benefício a Gilberto Dranka e Leonides Maahs, acusados de serem os mandantes do crime.
No entendimento de Maria, o mecânico é a peça chave de toda história. “Ele sabe de tudo. Ele já disse ter sido ameaçado pelos outros acusados, inclusive disse que sua família também foi ameaçada. Creio que é capaz do Dranka e Maahs mandarem matar o Gaúcho, pois ele sabe de toda a verdade por trás dessas histórias”, revelou.
A viúva também não se esquece de algumas cenas que presenciou nas audiências de instruções do caso, realizadas em meados de junho de 2017. “O Amilton (Padilha, acusado de ser o atirador) me olhava e piscava para mim. Ele também me jogou um beijo quando retornava do banheiro. Eu perdi minha família inteira. Antes de perder o Genésio, perdi minha mãe e minha irmã. Mas meus sonhos foram enterrados todos juntos com o Genésio, só esperava por Justiça”, desabafou.