Secretário de Saúde explica encaminhamento de pacientes a outras cidades: “É assim que o SUS funciona”

Moradores de São Bento relatam longas esperas e falta de organização em hospital de Brusque

• Atualizado 11 horas atrás.

Secretário Marcelo Marques diz que o município não tem autonomia para escolher o local dos atendimentos (Foto: Zuciane Peres / A Gazeta)

O que era para ser uma simples consulta médica acabou se tornando motivo de estresse e frustração. Essa tem sido a realidade enfrentada por pacientes de São Bento do Sul encaminhados para atendimento em Brusque, por meio do sistema de agendamento da Secretaria Municipal de Saúde. Nos últimos dias, A Gazeta recebeu diversas reclamações de moradores que foram direcionados ao Hospital dos Imigrantes para consultas oftalmológicas, relatando falta de organização e demora excessiva no atendimento.

Diante dos relatos, a reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde para entender por que pacientes estão sendo encaminhados a cidades tão distantes e o que pode ser feito para melhorar esse tipo de atendimento. Inclusive, entre as queixas dos moradores está a sensação de que o município transfere a responsabilidade para o Estado, deixando-os desamparados. “Imagina, não tem nada disso. Inclusive, quando a gente oferece a consulta, a gente fala: ‘olha, será em Brusque, Florianópolis, Mafra’, e a pessoa pode optar por não ir, mas entendo que é complicado, mas é assim que o SUS funciona”, fala o secretário, Marcelo Marques.

Segundo ele, o município é responsável apenas pelo atendimento básico. Quando o paciente precisa de um especialista, como um oftalmologista, a solicitação é inserida no Sistema de Regulação do Estado (Sisreg), que define para onde ele será encaminhado. “Quando acontece isso, a gente não escolhe para onde vai. O Estado é que referencia”, expõe.

Por não haver contrato direto entre o município e a clínica em Brusque, o município não pode interferir no serviço prestado, nem registrar reclamações formais. “Eu, município, não posso ligar lá e perguntar o que está acontecendo. Cabe ao Estado fazer essa avaliação do serviço deles”, citA.

Porém, a situação será levada para a próxima reunião da Comissão Intergestores Regional, que ocorre nesta sexta-feira (18). Além disso, Marcelo explica que, apesar de não ser “obrigação do município”, a Secretaria de Saúde tem buscado alternativas para trazer algumas especialidades para mais perto. “Já tentamos contratar via concurso público, mas os profissionais vêm, ficam poucos meses e vão embora”, conta.

Outra opção será, em vez de contratar pessoa física, buscar clínicas e empresas que possam prestar o serviço com um profissional que atenda no município. “Vou lançar esse credenciamento até o fim do mês e vamos ver se alguma clínica aparece com um médico para fazer essas consultas”, encerra.

A reportagem completa sobre este assunto está no jornal impresso do dia 17 de julho de 2025, com mais informações repassadas pelo secretário e mais detalhes citados pelos pacientes.


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