A primeira pesquisa sobre a corrida ao governo do estado em 2026 comprovou o que quase todos os eleitores em Santa Catarina projetam: os candidatos da Direita têm ampla vantagem sobre a Esquerda. Os dois cenários apresentados pelo levantamento da Neokemp Pesquisas colocam o governador Jorginho Mello (PL) na liderança, com 39,9% das preferências, quando Antídio Lunelli (MDB) está no páreo; e 42,4%, sem ele na disputa.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), tem 20,8% no primeiro cenário; e 21,5%, no segundo. O ex-prefeito de Jaraguá do Sul e deputado estadual está em quarto, com 3,2%. Décio Lima, provável candidato do PT, surge em terceiro nas duas situações – com Lunelli na disputa, tem 12,6%; sem Lunelli, 14,2%. No segundo turno, conforme a pesquisa, Jorginho Mello tem 46,5% contra 26,1% de João Rodrigues. Branco ou nulo, no Cenário 1 tem 8,2%; e 13,9%, no Cenário 2.
Rejeição
Décio Lima (PT) é disparado o candidato com maior rejeição (43%) entre os postulantes ao governo, o que dificulta muito sua candidatura. Jorginho Mello vem em segundo, com 18,9%; Lunelli em terceiro, com 12,8%; e João Rodrigues em quarto, com 6,6%. A rejeição a todos é de 8,4% e os que não rejeitam ninguém chegam a 10,3% dos pesquisados.
Projeção
Em 2022, a Direita teve seis candidatos (Jorginho, Amin, Moisés, Gean, Odair Tramontim e Ralf Zimmer). Os votos conservadores se dividiram e abriram caminho para Décio Lima chegar ao segundo turno. Em 2026, o cenário previsto é outro. Com menos candidatos conservadores, dificilmente Lima terá chances, mesmo com o PT na presidência. Ou por isso mesmo.
Metodologia
A Neokemp Pesquisas realizou 1.080 entrevistas utilizando o método URA (Unidade de Resposta Audível), entre os dias 9 e 11 de junho de 2025, em 77 cidades do estado de Santa Catarina. A margem de erro é de 3,1%, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Polêmica
Um vídeo onde aparece ao lado dos governadores Ratinho Jr e Eduardo Leite, Jorginho Mello brinca em “passar uma trena” na divisa norte do Paraná e criar o país do Sul. A fala, que, na verdade, é uma crítica à centralização de recursos em Brasília, virou polêmica. O governador de SC teve que gravar outro vídeo, explicando o que disse. Sem perder a chance de voltar a criticar o governo central.
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