Faltando menos de dois meses para as eleições, o deputado federal e candidato à reeleição Mauro Mariani (PMDB) ainda busca acertar detalhes de sua campanha eleitoral. Devido à dedicação nas prévias do partido, em junho, ele conta ter deixado de lado os preparativos para a busca da reeleição, porém não acredita que isso possa trazer prejuízos políticos. “Se o trabalho e a história da gente não servir, não será em dois meses que se mudará tudo”, disse, referindo-se à sua atuação parlamentar ao longo dos últimos sete anos e meio.
Nos últimos dias, Mariani tem percorrido diversos municípios catarinenses em busca de apoio à sua candidatura e está bastante otimista quanto à receptividade dos diretórios e dos próprios eleitores. Outro ponto que anima o deputado é o da concorrência na região. “Antes, em Joinville tinham dois candidatos fortes, agora não mais, assim como em Jaraguá do Sul”, revela.
Mesmo assim, o deputado não acredita em eleição fácil e pretende intensificar as atividades de campanha na região a partir de setembro, ou tão logo conclua a visitas a outros municípios em busca de apoio dos diretórios municipais.
Nacional
Com relação à disputa pela Presidência, com a morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, Mariani acredita que agora tenha sido consolidado um cenário no País onde haverá segundo turno, no entanto, segue uma incógnita muito grande sobre quem serão os candidatos. Para ele, a entrada de Marina Silva (PSB) como candidata à Presidência poderá mudar o quadro eleitoral. “A Marina tem dificuldade no Sul, devido à questão ambiental e o embate com os agricultores, mas ela tem um eleitorado muito forte nos centros urbanos”, explica.
Ainda de acordo com Mariani, na eleição passada, Marina Silva obteve muito dos votos de protesto e agora resta saber se esses eleitores seguirão fieis a ela. “Tem uma tendência forte para o segundo turno entre Dilma e Aécio Neves, mas está um cenário muito aberto, e tudo pode acontecer”, prevê. “Quanto mais disputada uma eleição, melhor para o Brasil. O debate acaba ganhando força, e isso eu sempre defendi”, completa.
