Sábado, 14 de junho de 2025

Funcionário da Oxford escuta barulho, abre a porta de casa e é morto a facadas

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• Atualizado 10 anos atrás.

A equipe da Divisão de Investigações Criminais (DIC), comandada pelo delegado Rubens Almeida Passos de Freitas, trabalha desde a madrugada de terça-feira (17) para elucidar um homicídio ocorrido por volta das 23h30, na residência 106 da rua Teresa Müller, no bairro Oxford, proximidades do Colégio Celso Ramos Filho. No local, o funcionário da Oxford Porcelanas Clair Maffioletti, 48 anos, foi morto com uma facada certeira no tórax esquerdo. Ele ainda chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, do Posto Avançado de Oxford, mas não resistiu, morrendo antes de chegar ao Hospital Sagrada Família.

Perito no local

O perito Rogério Aurich, do Instituto Geral de Perícias (IGP), esteve no local do crime durante a madrugada, onde conversou com a esposa da vítima, que praticamente testemunhou os golpes. “No local encontramos muito sangue, vamos emitir um laudo sobre os vestígios”, explicou.

Polícia tem suspeito

O delegado Rubens Almeida Passos de Freitas disse que já tem um suspeito da morte de Clair. “Se ele não se apresentar, irei representar por sua prisão”, adiantou. Conforme o delegado, Clair não possui antecedentes criminais.

Segundo a esposa Rosangela Maffioletti, ela e Clair estavam dormindo no quarto do casal, quando alguém bateu com força na porta aos fundos da residência. Assustado, Clair foi até o local, abrindo a porta e recebendo a facada. “Não teve nenhuma discussão, ele só abriu e alguém deu a facada, só ouvi ele ainda gemendo, e quando peguei ele nos braços, já caído, o corpo dele começou a ficar roxo”, comentou a esposa, na manhã de terça (17).

Numa casa ao lado de onde ocorreu o crime, pouco tempo antes, alguém também bateu com força na porta, mas pelo adiantar da hora, os moradores prefiram não atender. O filho de Clair, Cleiton Maffioletti, disse que estava tudo normal até pouco tempo antes do pai ser esfaqueado. “Jantei com o pai, a mãe e o irmão de 17 anos e depois fui dar uma volta com amigos no bairro, quando minha mãe ligou avisando que o pai foi morto”, comentou emocionado.

Natural de Caçador, Clair era casado há 25 anos com Rosangela. Por alguns anos moraram na Vila Scheide, em Campo Alegre, e há 9 anos era funcionário da Oxford Porcelanas. Moradores das proximidades não viram ninguém fugindo do local.

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