Estão em andamento as negociações para construção de um posto avançado do Corpo de Bombeiros no bairro Serra Alta. A Prefeitura tem a intenção de ceder uma área localizada na rua Reinaldo Mallon, ao lado do terminal urbano de passageiros. O prefeito Fernando Tureck (PMDB) disse que, mediante um termo de cessão de uso, o terreno será destinado aos bombeiros se a corporação tiver interesse. “Ainda marcaremos uma reunião para discutirmos esse assunto”, comenta Tureck.
Para o comandante da 2ª Companhia de Corpo de Bombeiros de São Bento do Sul, capitão José Ananias Carneiro, não só a corporação está interessada na área como já planeja os trabalhos necessários para concretização do projeto. “É uma obra que a comunidade sempre solicitou”, ressalta Ananias. Não há previsão, por enquanto, para início da construção do posto avançado, mas, quando o mesmo estiver em operação, melhorará principalmente a diminuição do tempo/resposta para atendimento às ocorrências na região de Serra Alta, o maior bairro são-bentense. Tal melhoria pode ser proporcionada principalmente pelas condições de tráfego no trânsito, especialmente no horário de pico. Atualmente, a maior demanda bombeirística é o atendimento pré-hospitalar, como os prestados em acidentes de trânsito, por exemplo.
Intermediação
Conforme o capitão Ananias, o ouvidor municipal, Dimas de Freitas – também morador de Serra Alta –, é quem está intermediando as negociações para a cessão de uso da área do Município para o Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros já tem um caminhão AT (autotanque), com capacidade para 12 mil litros de água, e uma ambulância ASU (Auto Socorro de Urgência), para pré-atendimento hospitalar e outros registros, a serem destinadas ao futuro posto de Serra Alta. As obras físicas devem ser custeadas pela própria corporação, por meio do convênio municipal. Já os funcionários também podem ser disponibilizados pela Prefeitura, conforme o comandante do 1º Pelotão de São Bento do Sul, tenente Marcos Luciano Colla. São necessários de dois a três servidores no local, conforme ele. “Será uma estrutura enxuta”, ressalta, até mesmo com um tamanho menor do que o posto avançado de Oxford, igualmente localizado nas proximidades do terminal urbano. “Essa é uma tendência mundial, ou seja, a descentralização, sem a construção de grandes quartéis”, ressalta Colla. “Assim poderemos ter uma estrutura menor e mais próxima do local, em vez de uma estrutura grande, porém distante”, completa Ananias.
