Sábado, 14 de junho de 2025

Alunos da Apae se desenvolvem com a prática do atletismo

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• Atualizado 10 anos atrás.

Entre os 59 atletas são-bentenses que recebem verba do Bolsa Atleta pela Prefeitura em 2015, dois são alunos da Escola Girassol – Apae. Jonathan Castilho Alves e Débora Maristela Oliveira recebem R$ 1 mil cada, divido em dez parcelas, como auxílio financeiro por se destacarem em seus esportes.

Jonathan conquistou medalha de bronze no arremesso de peso – categoria deficiente intelectual do Parajasc do ano passado –, e Débora ficou em terceiro lugar na corrida de 100 metros para deficientes físicos, na mesma competição. Ambos treinam todas as terças e quintas-feiras, das 13h30 às 15 horas, na pista de atletismo da Móveis Weihermann, bairro Lençol, com mais nove alunos da escola.

Família
A professora de educação física Daniela Ludwinsky, treinadora dos atletas, explica que o repasse do benefício é essencial para o desenvolvimento deles no esporte, principalmente pelo envolvimento da família, que passou a ser maior após a ajuda. “Depois do Bolsa Atleta, as famílias começam a estimular mais a prática do esporte. Além disso, a bolsa ajuda nas despesas de casa. É um auxílio importante para quem já tem custos altos, com remédios, por exemplo”, destaca.


Débora participa da categoria corrida 100 metros para deficiente físico

Os esportes

No atletismo, são atendidos alunos com deficiência intelectual, deficiência física e síndrome de Down, nas categorias de arremesso de peso, lançamento de dardo, corrida de 100 e 200 metros. No total, 63 integrantes da Apae praticam algum esporte pela Fundação Municipal de Desportos (FMD), entre atletismo, natação, tênis de mesa, futsal, bocha para cadeirantes, halterofilismo e judô. Na sede da escola, todos os alunos têm aulas de educação física.

Jonathan, que tem uma irmã também integrante da Apae, deixa o dinheiro com a mãe para custear despesas da família. “Fiquei bem feliz quando conquistei o Bolsa Atleta. Agora vou continuar treinando mais para conseguir resultados melhores”, diz o atleta, que também pratica lançamento de dardo.

Ferramenta de desenvolvimento

Como a deficiência dificulta o processo de aprendizagem, é necessário fazer atividades repetitivas até a compreensão total dos alunos. “São feitas repetições até que eles consigam assimilar os exercícios, só depois passamos para o próximo nível”, explica a treinadora.

Entretanto, mesmo com as dificuldades, os atletas são muito determinados e não faltam aos treinos. Isso ajuda o desenvolvimento pessoal de cada um deles. “Praticar um esporte é fundamental para eles, porque ajuda no desenvolvimento motor, cognitivo e também na parte social e afetiva devido aos eventos e viagens. A maior alegria é quando conseguem conquistar uma medalha”, completa Daniela.

Ela conta com a ajuda do ex-atleta Evaldo Rosa Silva nos treinamentos. A próxima competição será em São Miguel do Oeste, entre os dias 25 e 30 de abril, no Parajasc. Quem conseguir uma boa colocação será contemplado pelo programa Bolsa Atleta no próximo ano.

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