Com a aproximação do fim da capacidade do aterro sanitário e como a usina de processamento ainda não entrou em funcionamento, São Bento do Sul vai encaminhar os resíduos sólidos urbanos para outra cidade, com licitação aberta nesta semana. O presidente do Samae, Osvalcir Peters, reforça que, segundo a empresa que opera o aterro municipal, está mantida para o mês que vem a previsão de esgotamento de capacidade da estrutura localizada no bairro Rio Vermelho Povoado.
No local será construída uma nova célula pela autarquia, que em breve vai lançar a licitação. Depois de todo o trâmite burocrático, após a autorização do início das obras, serão cerca de 90 dias até a conclusão da célula. Enquanto a nova célula do aterro não é construída, o Samae também segue os trabalhos para colocar a usina de processamento de lixo em operação.
Com investimentos milionários, a usina foi posta em funcionamento apenas para demonstração, no fim do ano passado. De acordo com Peters, estima-se que a estrutura – localizada nas proximidades da nova sede do Samae –, entre em funcionamento de fato apenas no segundo semestre deste ano.
Tijolos e paver poderão ser produzidos pelo Samae
A estrutura vai transformar lixo em produtos físicos e em energia, processando até 80% de toda a produção diária de resíduos urbanos de São Bento do Sul. Com a usina realmente funcionamento, a futura nova célula do aterro terá uma vida útil de até 15 anos, diferentemente dos três anos inicialmente projetados, de acordo com Peters.