“A adrenalina de alguns segundos pode resultar em danos para a vida inteira”. É desta forma que o tenente Albuquerque, do Corpo de Bombeiros Militar de São Bento do Sul, faz um alerta para as pessoas que costumam saltar de cachoeiras na região.
“O fundo das cachoeiras passa por constantes mudanças. Onde até ontem possuía a profundidade adequada para amortecer a queda do mergulho, hoje pode estar obstruído por uma pedra trazida pela correnteza na madrugada”, explica.
Ele lembra que os mergulhos de cima de pedras e ribanceiras são os acidentes que costumam deixar as maiores sequelas em sobreviventes. “Este tipo de acidente é o mais comum e também o que deixa as piores sequelas quando ocorre”, alerta.
O último afogamento registrado na região foi em janeiro, na Cascata Paraíso. Na ocasião, um adolescente escorregou e caiu na água.
No jornal impresso desta terça-feira (14) há inúmeras dicas repassadas pelo mergulhador,
bem como histórias de socorro pela região e demais informações.