Quarta-feira, 23 de abril de 2025

Seminário reúne centenas de produtores na Promosul

Foi realizado quinta-feira o primeiro Seminário da Agricultura Familiar do Planalto Norte. O evento foi promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Bento do Sul e contou com a participação de mais de 400 produtores rurais de várias cidades da região.

Agricultores oriundos de Campo Alegre até Porto União compareceram ao seminário. “Faltaram apenas alguns municípios, que não vieram por questões locais. Mas as pessoas que compareceram tiveram uma grande oportunidade de debater pontos que podem fazer a diferença no sucesso da agricultura familiar”, disse o presidente do sindicato, Gabriel Zigowski.

Conforme Zigowski, os sindicatos estão se mobilizando para levar aos agricultores os benefícios que estão à disposição, especialmente pelo fato da maior parte dessas pessoas não encontrarem tempo no dia a dia para participar de projetos como este, em que as informações podem determinar o sucesso das famílias agrícolas.

Dificuldades

Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), José Walter Dresch, ficou clara a intenção dos pequenos agricultores, durante o encontro “Avançamos muito nos últimos tempos no que diz respeito ao reconhecimento e às condições de trabalho dos agricultores, mas precisamos fazer muito mais. A agricultura familiar leva alimento para a mesa de todo brasileiro e precisa de mais valorização para seguir produzindo com qualidade”, disse.

O presidente prega a sustentabilidade da agricultura familiar, para que os produtores tenham as mesmas condições das pessoas que vivem na cidade. “Estradas, atendimento à saúde, educação, estrutura com telefonia e muito mais. Isso é necessário, por isso estamos lutando para que a agricultura tenha o respeito que ela merece”, segue.

Prejuízos

Dresch ainda destaca que mais de 32 mil propriedades rurais em Santa Catarina estão com a estrutura ameaçada por uma série de fatores. Para ele, as políticas públicas disponibilizadas até o momento resolveram parte dos problemas, mas que ainda é preciso muito mais. “Esse agricultor precisa ser tratado como ser humano, e não apenas como instrumento limitado à produção. O homem do campo está carente de segurança por conta de muitos fatores, como secas e enchentes, que danificaram patrimônios e prejudicaram as lavouras. A federação e todas as entidades sindicais vão seguir buscando apoio para o agricultor, a fim de melhorar sua estrutura para que possa continuar no campo”, encerra.

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