Sábado, 19 de abril de 2025

Anticoncepcionais são distribuídos, mas poderia ser maior a procura

• Atualizado 11 anos atrás.

São variados os métodos anticoncepcionais distribuídos gratuitamente pela rede pública de saúde. Eles fazem parte de uma política de planejamento familiar e também garantem que a mulher exerça o poder sobre o próprio corpo.

Na unidade central de saúde de São Bento do Sul, a procura pelos métodos é considerada grande. Dispositivo Intrauterino (DIU), camisinhas, anticoncepcionais injetáveis e pílulas podem ser acessados de forma gratuita. “Para o anticoncepcional ser receitado, basta estar com os exames preventivos em dia e um médico passar a receita”, explica a enfermeira Juliane Harms.

As camisinhas são distribuídas mais para homens de faixa etária adulta, já a procura por anticoncepcionais é realizada mais por mulheres adultas do que por adolescentes. “Mesmo com toda a conscientização, em especial nos bairros, os adolescentes ainda procuram pouco a camisinha e os anticoncepcionais. Deve-se pensar além da gravidez, porque há diversas doenças que precisam ser prevenidas”, alerta Juliane.

Pílula do dia seguinte

Embora não possa ser utilizada regularmente como contraceptivo, a pílula do dia seguinte também é distribuída gratuitamente nos postos de saúde. Em Rio Negrinho e São Bento do Sul, o médico não é consultado por se tratar de uma emergência, já que a pílula precisa ser utilizada em até 72 horas após a relação. A pílula do dia seguinte possui uma dose alta de hormônios, por isso, deve-se recorrer a ela apenas em casos de emergência.

Em Campo Alegre, a mulher que solicitar a pílula é encaminhada para consulta médica para avaliar se ela pode ingerir o medicamento ou não. “Geralmente, é permitido em casos bem emergenciais, como um estupro, mas isso é o médico quem determina”, explicou o responsável pela farmácia do posto de saúde central, Lércio Virmond.

Poderia ser maior
Em Campo Alegre, são distribuídas entre 900 e 1200 unidades de camisinha masculina nos três postos de saúde da cidade. Embora seja um número aceitável, a chefe do serviço de Vigilância Sanitária, Sirlone Souza, acredita que poderia ser maior. “Temos muito mais para distribuir nos postos de Bateias de Baixo, Centro e Fragosos”, explica. Ela enfatiza o público que busca preservativos: a maioria mulheres e casadas. “A procura por adolescentes é muito baixa, mesmo com as conscientizações e palestras nas escolas”, comenta.

Na unidade de saúde do bairro Vista Alegre, em Rio Negrinho, a procura por todos os métodos contraceptivos e de prevenção de doenças é grande. Cerca de 570 camisinhas são distribuídas por mês, neste bairro.

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