Interditada desde 13 de dezembro de 2013, o aterro sanitário recebe uma estação de tratamento a fim de atender às exigências do Ministério Público. Com isso, a extensão total de área − 100 mil metros quadrados − passará por análise geofísica, uma espécie de mapeamento que visa buscar as possíveis contaminações existentes em todas as camadas do solo e subsolo. A área total corresponde ao antigo lixão, desativado em 2002, e ao novo aterro com estrutura para tratar o chorume, em funcionamento desde 2009. As amostras já foram coletadas e estão em fase de análise, com previsão de conclusão em 10 dias.
Além disso, a estação de tratamento possui diversos poços de monitoramento, trabalhando com avaliações mensais de contaminação. “Dentre as 268 análises, realizadas desde 2009 até agora, apenas 9 continham alguma irregularidade. Isso nos confere uma taxa de eficiência em 97,5%”, explica o presidente do Samae, Osmar Telma.
A central de tratamento físico-químico por onde passa o chorume também está em fase de implantação. De lá, segue para as lagoas de decantação. A troca da manta de uma das lagoas de decantação também é necessária, a fim de evitar que substâncias tóxicas infiltrem no solo. É depois dessa etapa da lagoa que a água volta a seguir o curso do rio.