Mobilização é a palavra de ordem dentro da comunidade católica do bairro Centenário para a realização de mais uma edição da encenação da ressurreição de Jesus Cristo. Todos os domingos, na parte da tarde, serão realizados ensaios, para que tudo ocorra da melhor forma no dia da apresentação, 18 de abril − a Sexta-Feira da Paixão −, com início às 19h30.
De acordo com João Augustin e José do Nascimento, a intenção do trabalho é dar continuidade as apresentações, valorizar as famílias do bairro, bem como resgatar e provar que o bairro tem ações boas para serem mostradas para o município e toda a região. José lembra que as apresentações começaram quando fazia parte do grupo de jovens do bairro Centenário, há 13 anos. “Nossa intenção é que nossas crianças continuem esse trabalho”, revela José. “Com isso, vamos fortalecendo não somente a comunidade, mas a própria Igreja Católica”, argumenta.
Coral
Neste ano, outra novidade será inserida nas apresentações. Um coral com pessoas da própria comunidade participará do evento, com duas canções que prometem emocionar o público.
O espetáculo terá entre 80 a 100 pessoas, que, durante 90 minutos, vão mostrar toda uma história da ressurreição em detalhes ricos. A previsão é que até três mil pessoas assistam à encenação. Neste ano, toda a apresentação esta relacionada a campanha Fraternidade e Tráfico Humano, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com os organizadores, também pode ser considerado tráfico humano quando as drogas, inclusive o álcool, tiram uma pessoa da própria família.
Durante a semana da Paixão, acontecerá outros eventos relacionados à ressurreição de Jesus Cristo, começando com missas especiais e a tradicional cerimônia de lava-pés e a celebração da Sexta-feira da Paixão.
Projeto ajuda nas vestes
Uma parceria com o Senai de São Bento do Sul e Rotary vai garantir as roupas de todos os integrantes da peça. Para os organizadores, a intenção é importante para que as vestimentas fiquem bem próximas do ocorrido há séculos atrás. Em outras edições, a própria família de Arno Fendrich doava as roupas, que, em seguida, eram doadas para a Prefeitura. Quanto ao som e à luz, este ano, todo o material necessário ficará sob responsabilidade do empresário Clemir Spinelli, que irá cooperar com as apresentações. A Celesc irá reforçar a energia no local para evitar quedas.