Na segunda-feira (28), apesar de ser Dia do Servidor Público, ocorreu sessão na Câmara de Vereadores de Rio Negrinho. Este foi o primeiro encontro após a operação da Polícia Civil no gabinete do prefeito e em algumas secretarias. Muitas discussões na palavra livre giraram em torno desse episódio, que ainda não teve um posicionamento do prefeito Caio Treml (PL).
Como líder de governo e alguém próximo ao prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo dos Santos (PL), o Dido, deu alguns indicativos sobre o que pode ter acontecido. Inicialmente, ele disse se tratar de um processo em segredo de justiça e, portanto, ninguém ainda sabia ao certo o que estava acontecendo. Mas, o próprio vereador encaminhou um ofício à Prefeitura com alguns questionamentos que apontam para a origem da denúncia, que seria interna, envolvendo fiscais.
O motivo seria a conversão de IPTU em ITR, já que o imposto rural é mais barato que o urbano, e tais conversões ocorriam diretamente no gabinete do secretário da pasta, mesmo após parecer da fiscalização negando tal benefício. Esses pareceres negando o benefício da conversão dos tributos teriam iniciado somente agora, sendo que até então era algo habitual dentro da Prefeitura.
Entre os pedidos feitos por Dido à Prefeitura no ofício, ele quer saber quando iniciaram as mudanças de postura por parte dos fiscais, assim como quantos foram os benefícios aceitos e os negados. O presidente da Câmara também levantou a possibilidade do caso ter sido motivado pelos fiscais por política, já que este era um ano de eleição.
Ou seja, apesar de o assunto estar em segredo de Justiça, Dido fez questionamentos bem específicos, o que dá indícios de ter um conhecimento do teor da operação policial.
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