A sessão da Câmara de Vereadores de segunda-feira (12) girou em torno da reportagem feita por A Gazeta sobre o chorume que vaza do aterro sanitário de São Bento do Sul e vai para um córrego sem tratamento. Os vereadores criticaram a falta de atuação do Samae para resolver o problema que se estende há dois anos.
Conforme relatos de moradores, o chorume – que é o líquido resultante da decomposição do lixo no aterro – causa prejuízos ao meio ambiente, pois hoje não há mais peixes no rio e até mesmo as vacas apresentam problemas ao beber daquela água.
Jairson Sabino (PSDB), Adriano Reinhardt (PP) e Zuleica Voltolini (PP) trataram da questão exigindo uma rápida resposta por parte da autarquia. Ainda durante a sessão, a vereadora Terezinha Dybas leu uma mensagem, provavelmente recebida de alguém da direção do Samae, falando que objetivo é levar o chorume até as proximidades do loteamento Santa Fé. Mas não foi informado prazo para isso.
Para os vereadores, a questão é extremamente séria devido aos danos causados ao meio ambiente, já que o chorume é um líquido ácido e ele causa prejuízos à natureza. Sem contar os problemas enfrentados pelos moradores vizinhos ao aterro, os quais acabam tendo de conviver com mau cheiro e não podem mais chegar perto dos córregos em suas propriedades.
Informações
O vereador Adriano Reinhardt (Chicão) lembrou que em seu requerimento de informações envido há mais de 30 dias, ainda não respondido pelo Samae, questiona itens relacionados ao aterro, especialmente sobre a manutenção do espaço. Para todos ficou nítida a falta de atuação do Samae para manter o aterro de forma adequada, já que a área existe há 20 anos e os problemas começaram só agora, há dois anos.
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