A busca de soluções que possam ao menos minimizar o impacto das cheias em Rio Negrinho foi tema de uma reunião recente entre o secretário de Estado de Articulação Internacional, Juliano Froehner, e representantes da empresa holandesa Neptune. Atuante no segmento de dragagens, a empresa considera se instalar em Santa Catarina, o que incluiria apresentar possíveis soluções para as enchentes.
Na conversa, foi ouvido de especialistas a sugestão de uma estratégia mais simples, barata, rápida e prática em Rio Negrinho. “Seria de mínima manutenção e de menor intervenção ambiental e de engenharia, que poderia resolver parcialmente ou em grande parte este que é hoje o maior dos desafios para as áreas baixas que são alagáveis no município”, destaca Froehner.
Segundo ele, ao invés da construção de um dique, a estratégia sugerida – já implementada em outros países – seria fazer com que as águas do rio Negrinho tenham “a preferencial” no fluxo de entrada no rio Negro. “É como se estivéssemos falando de trânsito e da conjunção de duas ruas. A ideia é que seja alterada a ‘preferencial’ nesse fluxo hidrológico em favor das águas do rio Negrinho”, explica o secretário.
O secretário de Estado, que é de Rio Negrinho, adiantou que, em conversa com o Instituto do Meio Ambiente (IMA/SC), haveria uma aprovação ambiental para esse tipo de estratégia. “Ainda não é a solução definitiva, mas já é um positivo caminho que se apresenta. Temos uma animadora nova opção na mesa a ser estudada”, opina.
Os próximos passos são o projeto, aprovações, captação e execução. “Desde que passei a estudar o assunto foi a primeira proposta que vi e empolgou. Fez sentido, é prática, viável, mais barata e teve uma sinalização positiva, mesmo que informal, do IMA. Não resolverá em 100% dos casos, mas evitará enchentes menores e enxurradas”, finaliza Juliano.
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