Terça-feira, 22 de abril de 2025

Vereadores de Rio Negrinho aprovam requerimento para implantação da tarifa zero no transporte público

Requerimento proposto por Sandro Plazido sugere estudos

• Atualizado 18 dias atrás.

Os vereadores rio-negrinhenses aprovaram um requerimento apresentado por Sandro de Jesus Plazido (PSD), que sugere que a prefeitura promova estudos de viabilidade para a implantação da tarifa zero no transporte público da cidade. De acordo com Plazido, que durante este mês de junho ocupa uma cadeira no legislativo durante a licença do titular Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo, a medida pretende promover a mobilidade, a inclusão social e a sustentabilidade junto à comunidade.

Segundo o vereador, a implantação da tarifa zero no transporte público representaria um importante avanço na acessibilidade, possibilitando que mais cidadãos tenham acesso a meios de deslocamento seguros e eficientes, independentemente de sua condição financeira. Além disso, segundo ele, a medida pode contribuir para a redução do tráfego de veículos particulares, impactando de forma positiva a mobilidade urbana, a redução da emissão de poluentes e o desenvolvimento de uma cidade mais sustentável.

“A gente vai pedir para a prefeitura fazer um estudo sobre a possível implantação e, caso venha a se tornar um projeto de lei, um plano piloto, caberia a eles definir se seria uma vez por mês ou todos os finais de semana. Ficaria a critério da gestão a forma de implantar o serviço”, sugere o vereador. Ainda de acordo com o vereador, a gratuidade no transporte já é uma realidade em 106 municípios no país, dos quais oito em Santa Catarina. Plazido se disse ciente do impacto financeiro da medida, caso seja colocada em prática, visto que tal ação acarretaria em despesas.

Arlindo André da Cruz, o Piska (Republicanos), também defendeu a proposta da tarifa zero e afirmou acreditar que sua implantação seja possível. Pedido semelhante já foi discutido com a Rede Feminina de Combate ao Câncer como possibilidade de ajudar as pacientes oncológicas da entidade, lembrou a vereadora Flávia Vicente (MDB). A parlamentar lembrou que, para que a mudança possa ser posta em prática, são necessários ajustes na lei orçamentária para o próximo ano, já que tal medida incluiria uma nova despesa.

Subsídio poderia custear medida
Já o gerente operacional da Empresa Transtusa, responsável pelo transporte coletivo no município, Arlex Costa, explica que atualmente a empresa trabalha até os sábados, às duas da tarde, porque a demanda é muito baixa. “O transporte urbano tem um custo muito alto, nós temos vários funcionários e poucos pagantes”, apontou. “Nossa empresa é particular, não é uma empresa do governo, e nós já temos muitas gratuidades que o governo disponibiliza, só que nós não ganhamos nada com isso”, citou ainda, referindo-se aos idosos e pessoas com deficiência.

Ele comenta que, ao contrário de cidades como Joinville, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul e Florianópolis, o transporte local não recebe subsídios por parte do poder público. “Hoje em dia, o custo do combustível, da mão de obra, é tudo caro e a demanda de passageiros é baixa”, aponta. A facilidade na aquisição de veículos também é lembrada pelo gerente como uma das causas da diminuição na demanda de passageiros no transporte público.

Costa admite, contudo, que um subsídio da prefeitura para cobrir as despesas de uma eventual implantação da tarifa zero no município, com o pagamento por parte do poder público dos quilômetros rodados, poderia tornar a proposta viável.


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