Segue tramitando na Câmara de Vereadores o polêmico projeto que prevê a criação de novos cargos na Prefeitura de São Bento do Sul. Batizado de “reforma administrativa”, o documento, com 68 páginas e recria com outros nomes alguns cargos comissionados que devem ser extintos agora em março por determinação judicial.
Enquanto não é colocado para votação, os vereadores analisam o projeto. Durante a sessão de segunda-feira (4), alguns comentaram sobre o assunto.
Durante abordagem feita por um servidor da Câmara, a vereadora Terezinha Dybas (PSDB) também foi questionada se votaria favorável à criação dos 27 cargos comissionados, mesmo sabendo que outdoors com a fotos dos vereadores favoráveis seriam instalados na cidade. Disse que sim, por entender que o projeto é importante.
Hélio Alves (UB) também disse ser favorável, pois se fosse contra seria um “covarde com o município”, alegando não ter medo de cartazes e outdoors. Tanto ele quanto Paulo Zwiefka (UB) disseram que a Secretaria de Obras não funciona sem os cargos comissionados, pois os servidores não trabalhariam sem chefes.
Já Darlan Guliani (Cidadania) disse que, se decidir votar favorável, não tem medo de ir para outdoors, mas no momento ele ainda analisa o projeto e não se decidiu.
Funções técnicas
Carla Hofmann (PSD) diz que existem várias situações envolvendo este projeto, sendo necessária uma reforma administrativa completa, não só criação de cargos comissionados em cima da hora, pois a gestão teve mais de três anos para pensar nas adequações, mas agora faz a toque de caixa a mera e simples recriação de cargos comissionados. Ela diz que existem vários cargos que deveriam ser criados para profissionais técnicos, contratados por meio de concurso público.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕