O vereador e líder do PMDB na Câmara de Campo Alegre, Adolar Bahr, retomou a sua cadeira após 30 dias de licença médica e, durante a palavre livre de segunda-feira (2), falou sobre as discussões entre vereadores durante as sessões. Em sua opinião, alguma medida deve ser tomada para que os desentendimentos acabem.
De acordo com Bahr, uma reunião com os vereadores será realizada na segunda-feira (9), antes de sessão que inicia às 19 horas. O peemedebista disse que durante seu período de licença médica acompanhou três sessões. “Confesso que fiquei um pouco chateado com algumas situações. Acompanhando a sessão da Câmara de fora, pude observar a questão de uma maneira diferente, posso até dizer que estou envergonhado por discussões que aconteceram aqui na Câmara por causa de indicações”, disse.
Adolar salientou que os vereadores não devem ficar brigando por causa questões pequenas e, como muitas dessas discussões iniciam a partir de indicações feitas pelos vereadores, Bahr pede a criação de um projeto de resolução para impor regras e acabar com as discussões de indicações. “Temos que apresentar propostas e soluções para a nossa população, e não ficar brigando e discutindo por causa de picuinhas que não levam a nada. Nosso Brasil tem uma bandeira enorme onde está escrito ordem e progresso, porém, para progredirmos precisamos antes de mais nada ter ordem”, enfatiza.
Suzana apoia a ideia
A vereadora Suzana Kotovicz (PSDB), que já havia levantado uma bandeira sobre o mesmo assunto nas sessões anteriores, se solidarizou com as palavras colocadas por Adolar. Ela lembrou que os vereadores têm problemas bem maiores para analisar e discutir. “Nesta Câmara, leis são deixadas de lado e não são discutidas como deveriam porque não são consideradas importantes ou por qualquer outro motivo, e assim se dá margem para discussão de indicações, inclusive essas brigas que têm levado todos os legisladores a um desgaste muito grande”, disse.
Ela disse que os vereadores precisam ser mais organizados, lembrando que o Regimento Interno já passou por três modificações nos últimos anos. “Nenhuma dessas três reformas foram atualizadas na Lei Orgânica, que se sobrepõe ao Regimento Interno. Para que se fizesse essas reformas foi gastado dinheiro público, pois uma empresa foi contratada para realizar o procedimento. Também é preciso uma cobrança para essa Lei Orgânica ser atualizada”, explica.