Sábado, 14 de junho de 2025

Veniton Machado compartilha sua trajetória e fala do momento certo para empreender

A Gazeta conta a história de três jovens que resolveram partir para o empreendedorismo

• Atualizado 18 horas atrás.

Veniton encontrou no empreendedorismo a maneira de realizar os seus sonhos (Foto: Divulgação)

Com 37 anos, Veniton Machado traz uma visão madura e contundente sobre o ato de empreender. Sócio da V4 Comercial e Engenharia, empresa especializada em automação industrial, ele está à frente do negócio desde 2017, mas atua no ramo há 21 anos.

Sua jornada começou muito antes, na parte de faturamento e estoquista em uma empresa do setor. “Trabalhei 13, 14 anos como CLT, até que enxerguei um campo onde eu podia ter a minha independência financeira e independência profissional”, relata.

Obviamente, junto com a independência vem as dificuldades. “O maior medo sempre foi quebrar, ficar sem dinheiro. Hoje isso faz parte do cotidiano, só não pode ser um medo”, afirma. Hoje, ele usa este receio como impulso para sempre estar crescendo. “Isso me motiva eu me destacar de uma forma diferente, procurar novos caminhos”, cita.

Veniton lembra que, quando anunciou que abriria o próprio negócio, ouviu apoio de muitas pessoas. “Batiam nas costas dizendo que iam ajudar. E muitos destes foram os primeiros a virar as costas. As pessoas querem te ver bem, mas não melhor que elas. Você se frustra às vezes. Mas isso também serve como degrau, porque automaticamente te obriga a procurar novos hábitos”, analisa.

Para ele, o momento certo de empreender é quando o sonho começa a incomodar. “Como CLT, seus sonhos são limitados, porque tem uma faixa salarial. Na independência, a curva quem faz é você. Claro, vai ter um processo de empenho maior, menos tempo com família, com amigos. Isso vai ser mais escasso, mas é o preço do teu sonho. Para mim, o momento certo é quando você decide que você é capaz de alcançar aquilo que você deseja e que você quer”, descreve.

Veniton acredita que talvez quem deseja empreender e ainda não teve coragem, é porque o sonho ainda não está custando o que ele precisa fazer. “A partir do momento que o teu sonho custa caro e ele está te incomodando, é porque são sonhos altos. Só empreende quem tem sonho”.

E isto acaba sendo um ciclo dentro da própria empresa. “A partir do momento que você empreender e alcançar o teu primeiro sonho, que pode ser um carro novo, uma casa ou qualquer situação, você tem que continuar sonhando mais alto ainda. Porque senão você cai no comodismo de novo e vira funcionário de você mesmo. Precisa ter coragem para o sonho alto inicial e depois para continuar sonhando”, explica.

Esta matéria faz parte de uma reportagem especial publicada na edição impressa de 11 de junho de 2025. Nela, são contadas as histórias de três jovens que decidiram investir no empreendedorismo.

Confira as outras histórias nos links abaixo:
“Tinha uma máquina e um sonho”, diz jovem que trocou a carteira assinada pelo próprio negócio
Jovem biomédica vira empresária em seis meses: “Guardei o medo no bolso e fui”


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