Veja os sintomas e os cuidados com a doença mão-pé-boca

Altamente contagiosa, a infecção é causada por vírus e se caracteriza pelo surgimento de pequenas bolhas ou feridas

• Atualizado 12 horas atrás.

Menina sentada escovando os dentes
A higiene bucal cuidadosa previne infecções secundárias durante o tratamento da síndrome mão-pé-boca (Imagem: NYS | Shutterstock)

A doença mão-pé-boca, comum na infância, especialmente entre crianças de até cinco anos, é frequente durante o período escolar. Altamente contagiosa, a infecção é causada por vírus da família Coxsackie e se caracteriza pelo surgimento de pequenas bolhas ou feridas na boca, nas mãos e nos pés, o que pode afetar diretamente a alimentação e a saúde bucal da criança.

Segundo Natália Cristina Ruy Carneiro, professora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, a infecção costuma ter evolução benigna e autolimitada, mas exige atenção especial dos pais ou responsáveis, sobretudo com a higiene oral e a hidratação das crianças.

“As lesões na boca podem ser dolorosas e dificultar a ingestão de alimentos ou a escovação, o que torna a orientação profissional fundamental para evitar complicações, como desidratação, infecções secundárias e agravamento do quadro”, explica.

Sintomas da doença mão-pé-boca

Os sintomas da doença mão-pé-boca são:

  • Febre alta nos primeiros dias;
  • Dor de garganta;
  • Falta de apetite;
  • Feridas na mucosa oral, palato, língua e gengivas;
  • Erupções avermelhadas nas mãos, pés e, às vezes, nas nádegas.

Formas de transmissão da doença mão-pé-boca

A doença é transmitida por contato direto com saliva, secreções do nariz, fezes ou objetos contaminados. Por isso, o isolamento temporário da criança e a higienização constante de brinquedos, mamadeiras e superfícies são fundamentais para evitar a propagação.

Menina sentada escovando os dentes
A higiene bucal cuidadosa previne infecções secundárias durante o tratamento da síndrome mão-pé-boca (Imagem: NYS | Shutterstock)

Cuidados com a criança

Durante a doença, a Natália Cristina Ruy Carneiro destaca que, apesar da sensibilidade, a higiene bucal não deve ser interrompida. Além disso, é importante adotar alguns cuidados:

  • Use escovas de cerdas ultra macias e creme dental sem sabor forte;
  • Não utilize bochechos com enxaguantes alcoólicos;
  • Ofereça alimentos frios e pastosos, como purês, iogurtes e sorvetes naturais, que aliviam o desconforto;
  • Não ofereça alimentos ácidos;
  • Estimule a ingestão de líquidos gelados para manter a hidratação.
  • Mantenha a amamentação. O leite materno, além de contribuir para a hidratação do bebê, fornece benefícios para a sua imunidade.

“A higiene oral cuidadosa ajuda a prevenir infecções secundárias nas lesões da boca. Além disso, alimentos mais neutros e frios podem trazer conforto, enquanto alimentos muito quentes, ácidos ou crocantes devem ser evitados nesse período”, reforça.

Quando procurar atendimento médico

Em caso de febre persistente, recusa de alimentação ou sinais de desidratação, é essencial procurar atendimento médico. Não há tratamento específico para a doença, mas o acompanhamento pediátrico e odontológico pode minimizar os sintomas e acelerar a recuperação.

Por Priscila Dezidério


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