O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou, através de sua assessoria de comunicação, que a construção da passarela sobre a BR-280 deve começar a ser construída em março deste ano. A travessia sobre a rodovia federal será no km 133, nas proximidades do trevo de acesso ao bairro São Pedro e localidade de Colônia Miranda.
A passarela vai ligar dois pontos próximos às ruas Henrique Neppel, do lado do bairro São Pedro, e José Henrique Dias, do lado da Colônia Miranda, e deverá encurtar distâncias, visto que atualmente os moradores precisam dar voltas até a proximidade do trevo do São Pedro para poder fazer a travessia com segurança na faixa de pedestres da rodovia federal.
Conforme o DNIT, foi concluída a licitação para a contratação de empresa especializada para a elaboração de projeto básico e executivo de engenharia e também para a construção da passarela. “Estimamos que a obra inicie no mês de março”, projeta o órgão federal.
A obra ficará sobre a responsabilidade da empresa Matera Engenharia, vencedora do processo licitatório. A empresa apresentou proposta para executar os trabalhos pelo valor de R$ 1,29 milhão. De acordo com o anteprojeto elaborado pelo DNIT, a passarela deverá ter extensão de 30 metros, com uma largura total de 2,5 metros e extensão das rampas de acesso de 9,60 metros. Além disso, o projeto prevê a implantação de sinalização vertical e horizontal, sendo está última com a implantação de faixas de pedestres nos dois acessos à passarela.
A contratação também prevê a construção de calçadas para acesso à passarela, guarda-corpo e corrimão de acordo com normas técnicas de acessibilidade. Ainda estão inclusos serviços de terraplanagem, paisagismo e aplicação de telas de proteção, entre outras ações.
Veículo simula impacto no solo
Ainda em se tratando da BR-280, na última semana um veículo “freando” o trânsito em alguns momentos chamou a atenção de alguns motoristas. Conforme o Dnit explicou para A Gazeta, o carro em questão possui um equipamento que permite simular o efeito produzido por uma carga móvel rolante, deslocando-se sobre um pavimento a uma velocidade de 80 km por hora. O carro percorreu a rodovia federal no sentido Rio Negrinho para Mafra.
O DNIT está fazendo um teste para entender como o solo se deforma quando recebe um impacto forte e rápido, equivalente a 4,1 toneladas, aplicado em um curto espaço de tempo, apenas 0,02 segundos. Para isso, sete sensores chamados geofones foram colocados em diferentes distâncias do local onde a carga é aplicada. Esses sensores registram como o solo se movimenta e se deforma, ajudando a mapear o comportamento do terreno. Esse estudo é importante para garantir que as estradas sejam construídas de forma segura e possam suportar o peso e o impacto dos veículos.
Segundo o órgão federal, o equipamento mede ainda as distâncias percorridas, o posicionamento georreferenciado dos locais de ensaio e as temperaturas do ar e da superfície do pavimento em cada estação de ensaio. “Esses dados serão utilizados para a elaboração do projeto de restauração da rodovia”, informou o órgão federal.
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