Prosseguem as obras de revitalização da SC-418, trecho conhecido como Rodovia dos Móveis. Iniciados em agosto do ano passado, os trabalhos ocorrem principalmente no bairro Mato Preto, em São Bento do Sul, mas também com algumas intervenções já no distrito de Fragosos, em Campo Alegre. Nos últimos dias, o maquinário e os funcionários da Paviplan, a empreiteira vencedora da licitação, concentraram-se principalmente na remoção da antiga capa asfáltica na região da escola Sophia Schwedler, no Mato Preto.
O engenheiro fiscal Rodney Heyse, do Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina (Deinfra/SC), explica que, após a instalação da nova base, será realizado o asfaltamento propriamente dito. O engenheiro Tiago Paul, da Paviplan, ressalta que as obras de pavimentação devem iniciar dentro de 15 dias, no máximo. Com o trabalho de preparação do local para receber o asfalto, apenas metade da rodovia (do lado direito, sentido Mato Preto-Fragoso) está disponível no referido trecho. Por isso, é necessária atenção redobrada por parte de motoristas, ciclistas e pedestres.
Prazos
O contrato prevê obras nos 8,3 km do trecho entre Mato Preto e Fragosos e nos 4 km do Acesso Sul (entre a Fiação São Bento e o entroncamento com a BR 280), com investimento de R$ 25,4 milhões. Embora prefira não dar um prazo oficial para a conclusão das obras, Rodney acredita que até dezembro a maior parte do projeto esteja concluída. “Até julho já temos um cronograma de trabalhos estabelecido”, diz. “Com isso, pretendemos dar um bom encaminhamento às obras”.
Desapropriações
O engenheiro fiscal comenta que trechos de áreas particulares terão que ser desapropriadas, ou seja, passarão para o domínio público mediante indenização aos proprietários.
Conforme Rodney, aproximadamente dois quilômetros da via serão contemplados nesta primeira etapa. “Sabemos que há filas se formando, mas são transtornos naturais da obra”, ressalta o engenheiro do Deinfra. “Temos enfrentado dificuldades para encontrarmos desvios para os veículos, principalmente para os caminhões”, complementa. Para minimizar a situação, um semáforo móvel foi instalado na rodovia. “É apenas um equipamento provisório”, esclarece Rodney.
Segundo ele, as obras estão “um pouco atrasadas”, pois iniciaram praticamente três meses depois da assinatura da ordem de serviço, ocorrida no final de abril de 2014. O engenheiro do Deinfra explica que o problema ocorreu devido à falta de licenciamento ambiental. “Agora, já temos todas as licenças”, observa.
As obras de drenagem pluvial já estão praticamente concluídas, de acordo com ele. Além do asfaltamento em si, são necessárias, ainda, as obras nos trechos que receberão terceiras faixas, bem como os chamados “trevos alemães”, as calçadas, os passeios e as ciclovias. “Além da sinalização, é claro”, acrescenta Rodney.