Na sexta-feira (13) a coligação encabeçada pelo PL do prefeito e candidato à reeleição, Antonio Tomazini, publicou um vídeo aproveitando a tradição da “sexta-feira 13”. Citava obras empacadas e outras aguardadas, as quais acabaram saindo do papel em sua gestão.
Mas a reação veio imediata por parte do PP, de Rosemari Cândido. Os progressistas divulgaram outro vídeo logo em seguida, dizendo que ao invés de “sexta-feira 13”, o material de Tomazini estava mais ligado ao “1º de abril, o dia da mentira”. Dois pontos em específico foram questionados. Um deles é uma obra estadual, o trevo de acesso à Avenida dos Imigrantes, o qual, segundo progressistas, foi realizado graças à intervenção do então deputado estadual Silvio Dreveck (PP), junto ao então governador Carlos Moisés.
Outro é em relação à obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a qual Tomazini diz ser uma de suas grandes ações como prefeito. No entanto, no vídeo os progressistas lembram que a obra da UPA iniciou ainda na gestão passada, com o projeto elaborado, recursos deixados na conta, sendo R$ 2 milhões obtidos por meio de emenda de Silvio Dreveck e outros R$ 7 milhões que teriam ficado no caixa da Secretaria de Saúde para a obra.
Além disso, os progressistas lembram que a demolição do antigo prédio do Condomínio Empresarial foi realizada ainda na gestão de Magno Bollmann (PP), já com objetivo de iniciar a obra da UPA, o que somente não foi possível devido à pandemia da Covid-19. Na gestão de Tomazini o projeto foi refeito não porque havia erros, mas porque a partir da pandemia identificou-se a necessidade de alguns ajustes neste tipo de unidade de saúde, como a possibilidade de isolamento de algumas alas, e a de garantir mais ventilação natural ao prédio. Por isso foi necessário ajustar o projeto.
Outro ponto levantado no vídeo de Tomazini é quanto ao raio-x encaixotado há quase 10 anos, o qual foi colocado para funcionar em sua gestão. Ocorre que na gestão atual, segundo progressistas, só ficou a parte mais fácil para ser feita. Na gestão passada, foi construída uma casa de força em frente ao prédio do INSS para garantir energia ao equipamento, assim como foi encerrada uma disputa na esfera da Justiça Federal contra o INSS. O instituto federal reivindicava a posse do imóvel e queria que a Secretaria de Saúde deixasse o local. O jurídico da Prefeitura teve que atuar para garantir que a Secretaria de Saúde ficasse no local e somente após isso, então veio a autorização definitiva para as reformas e adequações do prédio para instalação do raio-x.
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