Tomazini lamenta pouco interesse de médicos em trabalhar no interior

Passados os primeiros 100 dias das novas gestões municipais, o prefeito de São Bento do Sul, Antonio Tomazini (PL), esteve em A Gazeta para um bate-papo sobre os desafios enfrentados, os avanços conquistados e os próximos passos até o fim dos mandatos, em dezembro de 2028.

Setor que requer cada vez mais empenho das gestões, uma vez que os procedimentos crescem em número de solicitações e encarecem pelo avanço natural com as tecnologias e medicações novas que vão surgindo. Tomazini destacou que a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) será a principal ferramenta de melhorias para garantir o bem-estar das pessoas. Além disso, o prefeito ainda citou avanços como a instalação do raio-X que, para este ano, já mostra evolução no atendimento às demandas.

Uma das situações que começa a preocupar diz respeito à dificuldade de emplacar novas especialidades em São Bento do Sul. O prefeito alerta sobre a dificuldade de espaço no hospital local e ainda o pouco interesse de médicos para atuar em cidades mais interioranas. Atualmente, a maior reclamação dos usuários dos serviços de saúde está justamente na logística de deslocamento para exames e procedimentos em outras cidades. “O que eu mais queria era acabar com a ambulância-terapia, mas, sinceramente, não tem como fazê-lo por esses e outros obstáculos que encontramos”, enfatiza.

A entrevista foi realizada ao lado do prefeito de Campo Alegre, Rubens Blaszkowsky (PSD), e o conteúdo completo está disponível no jornal impresso do dia 11 de abril. Você pode conferir algumas partes da entrevista também nos links abaixo:

– Tomazini critica conduta de empreiteiras mas mantém asfalto como prioridade
– Rubens lamenta indicações exageradas e críticas da Câmara de Campo Alegre
– Rubens fala da construção de novo posto de saúde no Centro de Campo Alegre