Doze homens entraram, na noite de sábado, numa festa eletrônica com um objetivo diferente das outras centenas de pessoas que frequentavam a balada. Infiltrados no local, uma dúzia de policias trabalhou na festa à paisana, com o objetivo de identificar e prender suspeitos da prática de comercialização de entorpecentes.
A ação da Divisão de Investigação Criminal (DIC), coordenada pelos delegados Rubens Almeida Passos de Freitas e Gustavo Muniz Siqueira, foi concluída com a prisão de cinco suspeitos. Foram presos em flagrante por tráfico duas mulheres e três homens, identificados como Angélica Tais Vieira, 21 anos, Paulo Fernando Matzenbacher (26), Leonardo Coelho (28), Cézar Augusto Archanjo Mendonça da Silva (24) e Aline Baum (22).
Com eles, foram apreendidos 38 comprimidos de ecstasy, 15 micropontos de LSD, além de duas porções de maconha e uma de cocaína. Em nota repassada ao jornal, a direção do clube diz ter aprovado a operação. “O Club, em nome de toda sua equipe, agradece a operação realizada com muito sucesso pela equipe policial, e aproveita a oportunidade para esclarecer que se trata de uma casa de musica eletrônica, criada com a finalidade de promover a alegria e diversão, mediante boa música, e que sempre zelou pela ordem e segurança do local e de seus clientes”, diz um trecho do comunicado, completando: “É do interesse do Club coibir esse tipo de atividade ilícita, para que as festas continuem sempre com o alto padrão de qualidade e segurança que apresenta”.
Em Mafra
Além dos policiais da DIC, a operação contou com o apoio de policiais da DPCAMI, de Rio Negrinho e Joinville. Após o delegado Gustavo Muniz lavrar as prisões em flagrante na delegacia da Comarca, os cinco presos foram conduzidos ao Presídio Regional de Mafra, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Segundo o delegado Rubens Almeida Passos de Freitas, o próximo passo é aguardar a conclusão dos flagrantes no prazo legal de 30 dias, para tomar as medidas administrativas necessárias em relação à realização de qualquer evento dessa natureza. “Essa ação da DIC estava sendo preparada há meses”, concluiu Rubens.