O delegado Thiago de Freitas Nogueira, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), destaca o trabalho da Polícia Civil nos últimos episódios ocorridos em São Bento do Sul. De acordo com ele, mesmo com o “baixíssimo” efetivo, os casos de homicídio estão sendo resolvidos rapidamente. “Graças ao empenho de todos os policiais da região, e com apoio fundamental da Polícia Militar para conseguir apurar a autoria dos crimes, estamos solucionando 90% dos casos, um dos maiores índices do País”, destacou.
Neste ano, foram três homicídios na cidade. O primeiro deles no dia 16 de janeiro, em um bar na Rua Reinaldo Mallon, no bairro Serra Alta. Na ocasião, o pedreiro Adilson Morgenroth, 38 anos, foi morto com chutes, socos e pontapés. Conforme o delegado, os golpes foram desferidos por Osvaldir Borges Sachetti (“Dinho”) e Márcio Mendes de Oliveira (“Gordo”), que foram presos em Corbélia (PR), além de Jean Luciano Martins, que está foragido.
Nesta semana, logo no dia 1º de fevereiro, foi encontrado o corpo de Fabiane Alves, 32 anos, em uma residência abandonada, também em Serra Alta. Além de identificado o autor das facadas, foi revelado o motivo banal do assassinato.
Por fim, neste ano, ainda há um mistério em torno da morte de Josnel Carlos Stafin, 39 anos, encontrado morto na localidade de Ponte dos Vieiras, interior de São Bento do Sul. Seu Fiat Uno Attractive (placas AZS 7420, de Piên), preto, ainda não foi localizado. Ainda não se sabe o motivo da morte. Nenhuma hipóteses está descartada, seja ela morte natural ou latrocínio (roubo seguido de morte). Exames complementares foram solicitados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Josnel tinha apenas um pequeno sangramento na nariz no momento em que foi encontrado.