A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Rio Negrinho, Raquel Franz, se manifestou a respeito dos projetos de lei enviados pelo prefeito Caio Treml (PL) para a Câmara de Vereadores. Os assuntos podem ser discutidos na sessão desta segunda-feira (14).
Um dos projetos sugere o desconto de uma porcentagem no valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos que faltarem ao trabalho, independentemente se essa falta for justificada ou não, inclusive via atestados. Já o segundo projeto pretende acabar com a remuneração para os servidores que desempenharem cargos em entidades sindicais.
“Sobre o projeto que altera o Estatuto do Servidor Público e também do Magistério de Rio Negrinho, espero que os vereadores avaliem cuidadosamente a situação. Espero que haja a rejeição do projeto, assim como houve em 2023, ou mesmo, que promovam alterações que atendam a importância do papel institucional, social e econômico do sindicato. Já passou da hora de encerrarmos brigas políticas e de distanciamento entre pessoas e entidades, a fim de entendermos que cada instituição representa um papel de peso na sociedade”, cita Raquel.
A presidente do sindicato diz respeitar o papel desempenhado pelo Executivo e pelo Legislativo, mas gostaria que, do mesmo modo, todos também respeitassem o trabalho que é desenvolvido no sindicato. “Assumi o sindicato no ano passado, cumprindo minha jornada de trabalho de 40 horas semanais, quando não mais, porque a função muitas vezes foge a hora relógio, apresenta situações que atendemos fora do nosso horário, condição essa imposta a pessoas que exercem funções na vida pública”, lembra.
Vale-alimentação
Raquel ainda falou sobre a outra matéria que tramita no Legislativo e que, se aprovada, vai descontar 5% do vale-alimentação do servidor de forma proporcional até atingir 25%, mesmo quando esse servidor apresentar atestado médico. “Entre as justificativas para apresentação do projeto está a diminuição das faltas dos servidores, porém é sabido que os médicos não emitem atestado médico por emitir, ou seja, somente em caso real de necessidade. Nesse ponto o sindicato vem frisar que esse desconto se aplique somente nos casos em que o servidor não apresente atestado médico, uma vez que todos somos seres humanos passíveis de adoecer”, destacou.
Leia a matéria completa no jornal impresso desta segunda-feira (14).
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