Sieves critica postura de Tomazini: “Como sempre, não responde a pergunta”

Na terça-feira (1º) foi o último encontro entre os quatro concorrentes à Prefeitura antes das eleições

• Atualizado 3 meses atrás.

Durante o debate promovido por A Gazeta na noite de terça-feira (1º), os candidatos à prefeitura de São Bento do Sul participaram de uma rodada de perguntas entre si, e teve uma troca de críticas entre Luiz Sieves (MDB) e Antonio Tomazini (PL). O evento, que durou pouco mais de duas horas, foi o último encontro entre os candidatos antes da eleição deste domingo (6).

O momento ocorreu quando Sieves questionou Tomazini sobre o financiamento das obras de pavimentação. “Você tem fugido e não responde às perguntas sobre as filas de espera na saúde, então vamos falar de um assunto que você gosta: asfalto. Na sua campanha anterior, você e seu vice assinaram uma cartilha prometendo asfalto. Quando a conta chegar, o boleto de contribuição de melhoria será assinado por você e seu vice também?” perguntou Sieves.

Em sua resposta, Tomazini desviou o foco para a saúde, e justificou que o pavimento foi um pedido da população. “Nós perguntamos às pessoas o que elas queriam: pavimento e lazer. Estamos fazendo o que a população pediu”, afirmou. Tomazini também criticou a gestão anterior na área da saúde, destacando um suposto déficit financeiro de R$ 1,2 milhão durante o mandato de Sieves como secretário de Finanças, além de citar problemas no “pronto socorro municipal”.

Sieves rebateu, afirmando que Tomazini não respondeu à questão central sobre a cobrança de contribuição de melhoria. “Candidato Tomazini, como sempre você não responde a pergunta. Os contribuintes de São Bento do Sul vão pagar a contribuição de melhoria, e o senhor está escondendo isso da população para não perder votos. Vai mandar a cartilha ou não vai?” insistiu.

Na tréplica, Tomazini confirmou que a contribuição será cobrada: “A contribuição de melhoria é algo que a gente financia em até 72 vezes. A valorização do imóvel será significativa, e nós vamos trabalhar caso a caso para quem não tem condições”, disse, justificando que a cobrança é uma exigência legal.

O debate continua disponível no YouTube de A Gazeta, que pode ser assistido clicando neste link.


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