Sexta-feira, 18 de abril de 2025

Sessão da Câmara debate contratação de médica não habilitada em Piên

Prefeito e a secretária de Saúde falaram sobre o tema durante sessão da Câmara de Vereadores

• Atualizado 15 dias atrás.

O caso da médica presa em flagrante no Centro de Piên, neste mês, foi fortemente discutido na sessão da Câmara da última semana. A vereadora Seandra Cordeiro de Oliveira apresentou requerimento questionando a comissão fiscalizadora sobre a contratação. Já a secretária de Saúde, Mayara Grosskopf, e o prefeito Maicon Grosskopf utilizaram a tribuna para responder os questionamentos e falar sobre o tema que agitou a cidade.

O pedido de Seandra é justamente para verificar como atuou a comissão fiscalizadora da Secretaria de Saúde, responsável pelo contrato entre a médica e a Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora das Graças. “O inimaginável aconteceu. Tínhamos aqui na cidade um profissional que não era habilitado para atender na função que estava sendo exercida. Isso obviamente traz prejuízos para todo mundo”, disse.

Para a vereadora, o pedido não tem o objetivo de realizar uma “caça às bruxas”, mas sim identificar o que houve. “Enquanto legislativo, temos que cobrar do órgão responsável pela fiscalização, que é, como diz o contrato, a Secretaria de Saúde. Existe dinheiro público sendo aplicado no hospital e a partir do momento que o dinheiro público é investido em alguma coisa, é obrigação dessa casa legislativa estar atenta se esse dinheiro está sendo bem empregado”, justificou. “Não estou culpando a Secretaria de Saúde, mas precisamos saber o que aconteceu aqui”, concluiu Seandra.

Pegos de surpresa
Mayara Grosskopf, secretária de Saúde do município, usou a palavra para explicar o caso. “Também fomos pegos de surpresa, também somos vítimas, principalmente a população. Para nós, é uma situação que também nos preocupa muito”, disse.

A secretária informou que a fiscalização ocorre de duas maneiras, sendo uma ‘in loco’ e outra com o envio de documentos pelos hospitais, como demonstrativos mensais, escala médica, certidões de regularidades, atas de reuniões e etc. “A gente leva muito a sério a fiscalização dos contratos. É o meu nome e dos fiscalizadores que está registrado”, frisou. “São fatos sendo investigados de forma sigilosa pela Polícia Civil, então ainda temos poucas informações. Já notificamos o hospital para que o mais breve possível prestassem esclarecimentos sobre o ocorrido”, completou Mayara.

O prefeito Maicon Grosskopf citou que muitas das coisas não foram reveladas ainda e que é preciso ter cautela. “Num primeiro momento notificamos a Santa Casa, que notificou a empresa que faz a contratação, para saber quem indicou, quem verificou a documentação. Quero tranquilizar a população que não estamos sendo omissos a isso, muito pelo contrário. Se a população ficou transtornada, imagina a gente”, ressaltou.

Para o gestor, é preciso apurar o que aconteceu sem crucificar a Santa Casa e a equipe de trabalho. “A gente precisa que a população vá na ouvidoria, vá na Secretaria de Saúde. Que vá aonde tem que chegar, somente assim vamos poder cobrar. Não é nenhum pouco positivo as pessoas irem na rede social falar um monte de bobagem como ‘anônimo’. Não ajuda em nada, só cria pânico”, disse o prefeito.

A matéria completa você confere na edição do jornal impresso desta segunda-feira (17).

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