Hoje, às 18 horas, na Câmara de Vereadores de Campo Alegre, acontece a primeira assembleia do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, com o objetivo de analisar as propostas de férias apresentadas pela Prefeitura campo-alegrense. Na sexta-feira, no mesmo horário, na Câmara de São Bento do Sul, será a vez dos servidores da cidade tratarem do mesmo assunto.
Conforme a presidente da entidade, Adriana Bombassaro Zanella, neste ano não será divulgada nenhuma proposta antes das assembleias para evitar esvaziamento do evento, como ocorreu em anos anteriores. Ela conta que, segunda-feira e ontem, percorreu vários setores públicos convidando os trabalhadores a participar do evento, para não deixarem que a decisão aconteça através de uma minoria. “Não podemos mais trabalhar desta maneira. Temos que participar, se não há o comparecimento, outros decidem pela maioria”, disse.
A presidente ainda acrescenta que acontecerá a discussão da proposta do acordo coletivo para as duas cidades, a fim de evitar que haja um desgaste para os servidores, uma vez que, nos anos anteriores, a resolução ocorreu mais perto do período de Natal, gerando alguns problemas para todos os lados. Ela ainda acrescenta que serão levadas em conta a situação de cada setor, como Saúde e Educação, que apresentam condições diferenciadas de trabalho. “Sabemos que a Saúde carece de algumas questões que precisam ser analisadas, assim como a Educação, que tem a questão de calendário escolar. Mas estamos otimistas e vamos apresentar uma proposta que seja boa para o servidor, só não podemos permitir que nos sejam enviadas alternativas e socadas goela abaixo, isso é coisa do passado”, segue.
REPOSIÇÃO SALARIAL
Adriana ainda prevê que o próximo ano será de dificuldade para os municípios, uma razão a mais para iniciar a discussão de reposição salarial com antecipação. Segundo os levantamentos realizados pela equipe técnica do sindicato, a folha de São Bento do Sul fecha com mais folga do que a do município de Campo Alegre, por isso os campo-alegrenses vão iniciar as discussões mais cedo para tentar evitar algum colapso para os servidores. “Temos que começar mais cedo, afinal, não sabemos o que vai acontecer. Vamos aproveitar as assembleias para apresentar os índices das folhas nas duas cidades, a fim de que o servidor possa se inteirar dos acontecimentos”, encerrou.
