Sexta-feira, 18 de abril de 2025

Servidores cedidos ao sindicato seguem sendo pagos pela Prefeitura, em Rio Negrinho

Sessão ordinária foi na segunda-feira (11)

• Atualizado 15 dias atrás.

O plenário da Câmara de Vereadores de Rio Negrinho ficou lotado durante a sessão ordinária de segunda-feira (11). O motivo foi a votação do polêmico projeto enviado pela Prefeitura que visava o não pagamento dos servidores cedidos ao Sindicato dos Servidores Públicos do município. De um lado, apoiadores do prefeito Caio, torcendo pela aprovação do projeto, e do outro sindicalistas e servidores públicos.

Mais cedo, durante a reunião das comissões realizada às 16 horas, o parecer da comissão de Constituição, Justiça e Redação foi pela rejeição do projeto. A justificativa, conforme os membros da comissão, é de que o executivo enviou o projeto, no ano passado, como sendo de lei complementar, enquanto que sua redação citava como sendo uma lei ordinária.

Por conta desse erro, o relatório do presidente Arlindo da Cruz (Piska), da relatora Flávia Vicente e do membro Manoel Alves Neto (Maneco) foi enviado ao plenário com parecer contrário.

Uma vez na pauta, o parecer precisou ser votado já no início dos trabalhos. Caso aprovado, o projeto seguiria para votação. Durante a discussão do parecer, os vereadores justificaram seus votos. A vereadora Alessandra Cristofolini disse que o projeto é constitucional sim, reafirmando que deveria ter havido mais diálogo entre sindicato e Prefeitura. Ela sugeriu um meio termo, como a redução do número de funcionários, que hoje é de quatro.

Na mesma linha de Alessandra, Dido e Cassinho se posicionaram contra o parecer, tendo como favoráveis Nilson Barbosa, Piska, Maneco, Roseli Ziperer do Amaral, Ineir Mittmann (Kbelo) e Flávia. Sendo assim, o parecer contrário ao projeto foi aprovado, arquivando a redação. Agora, a prefeitura tem nova chance de adequar o projeto de lei e enviar novamente ao legislativo.

Atuação do Sindicato
O presidente do Sindicato, Vinicius Nogara, destacou a importância do trabalho realizado pelo Sindicato. “A não aprovação do projeto demonstra a força do Sindicato, que vem desenvolvendo um bom trabalho à comunidade. Afinal, são três mil pessoas atendidas entre servidores e familiares, que poderão seguir usufruindo de todos os serviços disponibilizados para eles. Seguiremos cobrando sempre o melhor para todos os servidores públicos, que se dedicam diariamente em prol da comunidade e merecem ser reconhecidos por isso”, destaca.


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