Senadores apostam na pressão interna

Em missão estratégica nos EUA, senadores brasileiros buscam apoio empresarial e político para tentar barrar tarifa de 50% imposta por Trump

• Atualizado 11 horas atrás.

Comitiva é formada por oito senadores brasileiros, tendo o catarinense Esperidião Amin (PP) entre eles (Foto: Divulgação/Agência Senado)

A comitiva formada por oito senadores brasileiros, tendo o catarinense Esperidião Amin (PP) entre eles, tem um encontro importante nesta terça-feira (29) na sede da U.S. Chamber of Commerce, a Câmara de Comércio americana, em Washington. Na agenda, reuniões com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council, o Conselho Comercial Brasil-EUA. Além deste, outros seis encontros com parlamentares americanos estão agendados.

O objetivo é fazer crescer uma pressão interna que leve o presidente Donald Trump a não tornar efeito o tarifaço de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. A ideia é fazer os empresários locais mostrarem ao mandatário que haverá reflexos nas empresas americanas e nos preços dos produtos. A expectativa não é otimista. Os efeitos políticos que levaram Trump a tomar a decisão são fortes e talvez só mesmo o desenho sobre o tamanho do problema no comércio interno possa propiciar uma mudança de planos, numa semana tão decisiva.

Perde-Perde
Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado e coordenador da missão aos EUA, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi claro: “Estamos numa linha muito pragmática. Vamos demonstrar aos parlamentares americanos o que os estados que eles representam aqui vão perder com essa sobretarifa”. As eleições estaduais nos EUA vão acontecer em 2026.

Drama em SC
O tarifaço de Trump, que entra em vigor na próxima sexta-feira, vai afetar negócios em 130 das 295 cidades catarinenses, que exportam algum tipo de produto para os EUA. Em artigo publicado no site da Fiesc, o presidente Mário Cezar de Aguiar alertou: “O tarifaço já suspendeu embarques de produtos catarinenses e poderá ter impacto devastador para nossa indústria”.

Pressa
Mário Aguiar criticou a inação do governo brasileiro que, para ele, está mais preocupado com medidas populistas. E alertou: “Redirecionar, no curto prazo, nossa produção para outros mercados é uma ilusão. O processo é complexo e demorado”. E completou: “Não é hora de populismo, mas de realismo. Não é hora de discursos ufanistas, mas de ações concretas”.

Parceria
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SC) assinaram acordo de cooperação técnica para promover o desenvolvimento técnico, profissional e comportamental de estudantes vinculados ao sistema Confea/Crea. A assinatura foi realizada no CREA Summit 2025, em Balneário Camboriú, por dirigentes da Fiesc e do CREA/SC.


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