Segunda-feira, 9 de junho de 2025

Sargento avalia aumento de mortes na rodovia, que já ficou 285 dias sem óbitos

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• Atualizado 10 anos atrás.

O ano de 2014 encerrou com uma marca altamente negativa e triste nas rodovias da região. Foram 31 vítimas fatais entre as rodovias SC-418, do trevo de Fragosos até Pirabeiraba e Acesso Oeste, do trevo de acesso ao bairro Mato Preto até o trevo do bairro Lençol. O mês de fevereiro foi o único que não teve óbitos durante o ano.

Os mesmos locais já chegaram a ficar 285 dias sem registro de acidente com vítima fatal. Atuando no posto da Polícia Militar Rodoviária desde 1987, o Sargento Edson Luís Fernandes, atual comandante do posto de São Miguel, reconhece que os números realmente já foram melhores.  “É uma marca que dificilmente voltará a ser alcançada”, explica ele, que não sabe precisar exatamente o ano, mas destaca ser na década de 90.

Fernandes atribui o crescente número de acidentes ao baixo efetivo. “Naquela época estávamos com 27 policiais, onde a fiscalização era bem maior ao longo de todo trecho, com três viaturas em média na estrada, atualmente é apenas uma para atender uma extensão de 92 quilômetros”, esclarece.

245 multas em um dia

Apontado como local onde os motoristas gostam de abusar da velocidade, o km 2,8 da rodovia Acesso Oeste, proximidades da antiga Tirol, vem recebendo constantes operações de radar, para coibir tantas imprudências. Num único dia de 2014, 245 veículos foram notificados no trecho, por excesso de velocidade. “Teve veículo flagrado trafegando a 140 km/h, um verdadeiro abuso”, destaca o Sargento Edson Luís Fernandes. No mesmo local, grande parte dos motoristas recebe duas notificações pelas infrações cometidas. Uma por excesso de velocidade e outra pela ultrapassagem em faixa dupla.

Outro fator determinante para o aumento de acidentes graves na região foram as melhorias ao longo do trecho, onde em vários locais foram criadas as terceiras faixas. Segundo o policial, a maioria dos acidentes acontece por imprudência dos motoristas. Ele aponta o excesso de velocidade, dias com neblina, ultrapassagem em locais não permitidos e embriaguez ao volante como principais fatores. “Na própria lista com a relação de óbitos, constata-se que ampla maioria das vítimas fatais são pessoas aqui da região”, lamenta.

Entre os trechos mais críticos da rodovia SC-418, o sargento Edson aponta o km 15,8 (1ª curva da serra) e km 25,2, no Rio do Júlio. Já na rodovia A280C (Acesso Oeste), o local com maior incidência de acidentes graves é o km 4, nas proximidades da Aero, onde várias pessoas já perderam a vida.

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