São Bento do Sul é o 14º município mais competitivo do sul do Brasil e o 46º em nível nacional, conforme revelou recentemente o Ranking de Competitividade dos Municípios, com base em 2023. O posicionamento municipal dentre os municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes melhorou três colocações em um ano. Elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) – uma organização suprapartidária –, o levantamento aborda 65 indicadores divididos em diferentes temas.
Segundo o ranking, o maior potencial de São Bento é a Sustentabilidade Fiscal, que confere ao município o 24º lugar da lista, com ganho de 60 posições na comparação com os números de 2022. Destaque positivo, também, para o Meio Ambiente, que ostenta um 29º lugar após subir 11 posições de um ano para o outro.
Mesmo com a perda de uma posição, a Inserção Econômica é outro destaque, ocupando o 31º lugar. A Qualidade da Educação foi outro segmento apontado como um potencial são-bentense, atualmente na 39ª posição, graças a uma elevação de 39 degraus no ranking de 2022 para 2023. Por fim, o CLP enfatiza as Telecomunicações (58º lugar, com 28 posições ganhas) e o Funcionamento da Máquina Pública (64ª posição, com perda de 28 posições).
A melhorar
Por outro lado, a entidade aponta os principais desafios. Os principais deles são o Saneamento, que confere a São Bento do Sul apenas o 300º posto da lista, com perda de 28 degraus, e o Acesso à Saúde, que coloca o município em 124º lugar, também após perder 28 posições no ranking.
A Inovação e o Dinamismo Econômico, apesar da alta de 28 degraus, encontram-se no posto número 116. Já a Qualidade da Saúde e a Segurança completam o relatório de desafios, respectivamente em 109º e em 77º lugares, ambos com 28 posições perdidas em um ano.
Prefeito comenta
“Destacamo-nos em governança com responsabilidade, além de olhar para o futuro a partir da educação e do crescimento aliado à inovação e ao meio ambiente”, resumiu o prefeito Antonio Tomazini (PL) ao comentar o ranking, ponderando os pontos negativos do levantamento: “Saneamento é um ponto delicado, mas nos últimos três anos temos conseguido melhorar bastante. De 30% de cobertura de esgotamento sanitário, chegaremos a 60% até o final de 2024”, disse. “Outra questão que temos que aprimorar é o capital humano, pois temos demanda para atividades econômicas que precisam de mais pessoas, com qualificação em determinados segmentos chave para o futuro”, abordou.
O peso dos pilares
– Inovação e Dinamismo Econômico: 16,1%
– Educação: 11,5%
– Saúde: 11,5%
– Sustentabilidade Fiscal: 10,2%
– Funcionamento da Máquina Pública: 9,3%
– Telecomunicação: 8,5%
– Saneamento: 7,6%
– Capital Humano: 7,6%
– Segurança: 5,9%
– Inserção Econômica: 5,9%
– Meio Ambiente: 5,9%
Potenciais municipais
Qual | Posição* | Resultado**
– Sustentabilidade Fiscal | 24º | +60
– Meio Ambiente | 29º | +11
– Inserção Econômica | 31º | -1
– Qualidade da Educação | 39º | +39
– Telecomunicações | 58º | +28
– Funcionamento da Máquina Pública | 64º | -28
Desafios municipais
Qual | Posição* | Resultado**
– Saneamento | 300º | -28
– Capital Humano | 189º | -28
– Acesso à Saúde | 124º | -28
– Inovação e Dinamismo Econômico | 116º | +28
– Qualidade da Saúde | 109º | -28
– Segurança | 77º | -28
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