As características urbanísticas do entorno dos domicílios foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados se referem à continuidade dos resultados do Censo de 2022, apresentando informações da infraestrutura urbana do País no âmbito das chamadas “concentrações urbanas”, compostas por divisões regionais com mais de 100 mil habitantes.
Itens como a capacidade de circulação da via, a pavimentação, a existência de bueiro ou boca de lobo, a iluminação pública, existência de ponto de ônibus, as vias sinalizadas para bicicletas, a existência de calçada ou passeio, os obstáculos na calçada, a presença de rampa para cadeirante e a arborização foram contabilizados.
Em alguns desses quesitos, a região aparece nos dados oficiais. De acordo com o IBGE, a concentração urbana que engloba São Bento do Sul e Rio Negrinho tem o pior resultado do Brasil quando analisado o percentual de moradores vivendo em trechos de vias com calçadas (apenas 45,9%).
O desempenho são-bentense e rio-negrinhense é inferior inclusive ao de algumas capitais, como Boa Vista (Roraima), com 61,6%; Salvador (Bahia), também com 61,6%; Macapá (Amapá), com 62,6%; e Recife (Pernambuco), com 63,9%. O município de Sertãozinho, em São Paulo, tem a maior qualidade de vida brasileira nesse quesito, pois 99,6% dos habitantes vivem em trechos de vias com calçadas.
Ainda com relação às calçadas, São Bento e Rio Negrinho também se destacam negativamente quando o IBGE leva em consideração a existência de rampas para cadeirantes. Na concentração urbana que engloba os dois municípios, em apenas 3,4% das vias têm esse equipamento de acessibilidade. Trata-se do 11º pior desempenho em nível nacional, em uma lista que tem Itapipoca, no Ceará, com o resultado mais pífio (1,4%), e Maringá, no Paraná, com o melhor resultado (65,7%).
No jornal impresso de sábado (26) e domingo (27), você confere mais detalhes sobre outros itens citados nos dados oficiais do IBGE.
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