Com 129 oportunidades criadas em setembro, São Bento do Sul se recuperou do tombo no emprego formal registrado em 2023. Em todo o ano passado, o município perdeu 1.071 vagas. Já nos três trimestres de 2024, foram geradas 1.093. A indústria é responsável por 64,86% do resultado positivo.
Destaque, também, para o setor de serviços, com 31,10% dos postos de trabalho com carteira assinada. Os demais segmentos também estão com mais admissões do que demissões no ano, no caso, a construção, o comércio e a agropecuária. O comércio, aliás, voltou a ficar com saldo positivo, após um desempenho ruim até agosto.
Os mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados recentemente, mostram que São Bento conta atualmente com 28.497 trabalhadores registrados. É o chamado “estoque” de empregados, conforme a definição do órgão do Ministério do Trabalho.
Nesse quesito, a indústria, com 15.359 funcionários, e os serviços, com 7.875, também lideram, com uma participação considerável do comércio, com 4.652 empregos. Construção (517) e agropecuária (94) aparecem na sequência.
Maioria é jovem
O Caged revela que o saldo dos três trimestres de 2024, ou seja, de janeiro a setembro, foi composto por 666 homens e 427 mulheres. Do total de 1.093 vagas, 656 (60%) foram preenchidas por jovens de 18 a 24 anos e 357 (32,66%) por jovens com até 17 anos.
Dentre as demais faixas etárias, foram contratados 77 empregados entre 30 e 39 anos, 72 entre 25 e 29 anos e 13 entre 40 a 49 anos. Já nas faixas etárias elevadas, os saldos foram negativos, no caso, 53 trabalhadores a menos entre 50 a 64 anos e 29 empregados a menos de 65 anos em diante.
Escolaridade
Dos 1.093 trabalhadores que compuseram o saldo do período, 743 (67,97%) têm Ensino Médio completo e 258 (23,6%) têm Ensino Médio incompleto. Também constam no relatório 83 funcionários com Ensino Fundamental incompleto e 43 com Ensino Fundamental completo.
Já entre os empregados com Ensino Superior completo (-15), Ensino Superior incompleto (-15) e analfabetos (-4) os saldos são negativos de janeiro a setembro, ou seja, com mais desligamentos do que admissões.
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