Sábado, 12 de abril de 2025

São-bentense vence desafio nacional de máquinas pesadas entre 100 inscritos

Competição é considerada uma das mais desafiadoras do país

• Atualizado 3 minutos atrás.

Palhano celebra a conquitsa do primeiro lugar no desafio nacional de operadores de motoniveladora, em Sergipe (Foto: Divulgação)

O operador de máquinas de São Bento do Sul, Marcio Palhano, o Palhano Patroleiro, conquistou o primeiro lugar na categoria motoniveladora (patrola) do “5º Encontro do Os Top Elite Sergipana”, realizado nos dias 22 e 23 de março, em Ribeirópolis, Sergipe. A competição, considerada uma das mais desafiadoras do país, reuniu operadores de todo o Brasil e contou com 100 inscritos de 17 estados apenas na categoria vencida pelo são-bentense.

O desafio teve início pela manhã do dia 22 e se estendeu até as 21 horas, com três fases eliminatórias que reduziram os competidores a dez finalistas. No pódio, Palhano foi seguido por Diego da Patrol, de Sergipe, e Bruno Máquinas, do Rio de Janeiro, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Palhano compartilhou a emoção de representar Santa Catarina e destacou a recepção do público sergipano. “Essa foi a primeira vez que fui a Sergipe, e o que mais me chamou atenção foi que o evento parou a cidade. As pessoas estavam nas janelas, com cadeiras e mesas nas calçadas esperando o desfile das máquinas, que aconteceu à noite e durou horas, com mais de 40 equipamentos passando pelas ruas”, relatou.

Palhano já tem um novo desafio pela frente. Entre os dias 3 e 6 de junho, ele participará da Brasil Equipo Show, em Jaguariúna (SP). O patroleiro acumula experiência em competições, tendo disputado nos últimos anos o desafio de operadores na Expoenote, em Santa Rosa do Sul (SC), onde alcançou o sexto lugar em 2024 na categoria escavadeira.

“Subir ao pódio dessa competição representando minha cidade e meu estado, sendo o único catarinense no evento, não tem explicação! Foi uma experiência única, onde conheci muitas pessoas, influenciadores que eu acompanhava apenas pelas redes sociais e vivi momentos inesquecíveis com amigos. Mesmo que eu não tivesse levado o troféu para casa, só de participar desse evento, que é o maior do Nordeste, já teria sido uma grande conquista”, comemorou.

Como funciona
A competição exige habilidade técnica e controle emocional dos participantes. Os desafios são estruturados em circuitos que simulam tarefas do dia a dia dos operadores. Cada competidor deve completar as tarefas no menor tempo possível, mas com uma série de penalizações caso cometa erros.

“Se você não cumprir uma tarefa, recebe uma punição de 30 segundos a um minuto. Se bater em um obstáculo ou cometer falhas na segurança, há penalidades ainda maiores. Até mesmo a forma de desembarcar da máquina é avaliada, e um erro pode custar um minuto extra no tempo final”, explicou Palhano. O desafio também coloca à prova a resistência dos competidores, que chegam a ficar quase 12 horas seguidas competindo, sem intervalos para almoço. “Parece ser fácil, mas é um teste de habilidade e psicológico muito intenso”, concluiu o campeão.


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