No final do ano passado, A Gazeta contou a situação de Fernando Pilat. O são-bentense de 31 anos foi diagnosticado com Sarcoma de Ewing, um tipo raro de câncer que afeta os ossos. Desde então, Fernando vem enfrentando a doença e precisa da ajuda da comunidade para arrecadar os recursos necessários para a cirurgia de alta complexidade.
O procedimento, realizado apenas em hospitais particulares, é delicado e envolve a remoção da parte da bacia afetada, que será substituída por um osso da perna. Na época em que a reportagem foi publicada, a família precisava arrecadar R$ 450 mil, mas Fernando ainda não tinha o orçamento do médico. Para não ficar parado, esperando a resposta, ele decidiu seguir a sugestão de outras pessoas que haviam enfrentado a doença e afirmaram que o valor seria esse.
No entanto, ao receber o orçamento final, em dezembro, dias antes do Natal, o valor total da cirurgia acabou sendo muito mais alto do que o esperado. “Quando ele [o médico] me passou o orçamento, eu fiquei de cara, muito surpreso e triste, porque pensei que não iria conseguir”, desabafou.
Os honorários médicos somam R$ 1.005.720. Além disso, há despesas com o hospital, elevando o total para cerca de R$ 1,2 milhão. Fernando precisa arrecadar os recursos até março, pois fará três ciclos de quimioterapia, que irão até essa data, e só então poderá realizar a cirurgia. “Na verdade, tudo é para o quanto antes, sabe?!”, fala. Somente na vaquinha que a família vem divulgando, conseguiram arrecadar R$ 57 mil, um valor bem abaixo do necessário.
Quem deseja ajudá-lo no tratamento pode fazer a doação, independente do valor, para https://encurtador.com.br/bnyg9. Há ainda a Chave Pix no (47) 99615-5507.
Relembre
Fernando descobriu a doença em março de 2024, após sentir fortes dores nas pernas e na coluna. Desde então, devido à gravidade do quadro, o morador do bairro Mato Preto não pôde mais trabalhar, pois era autônomo e atuava com a instalação e manutenção de ar-condicionado, tanto residencial quanto para empresas. O que recebe do governo é gasto com o tratamento, além dos custos com viagens até Curitiba, onde realiza o acompanhamento médico, medicamentos e alimentação. O Sistema Único de Saúde (SUS) não realiza esse tipo de cirurgia de alta complexidade, oferecendo apenas a amputação como alternativa, o que limitaria a mobilidade de Fernando.
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