O governo de Santa Catarina decretou situação de emergência em saúde pública na noite de quinta-feira (12) devido ao aumento expressivo de casos de doenças respiratórias, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A decisão ocorre em meio à lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no estado, que nesta sexta-feira (13) registravam 93% de ocupação, com apenas 87 leitos disponíveis dos 1.423 existentes.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em 2025 já foram contabilizados 1.200 casos de SRAG, influenza ou gripe grave, um aumento de 30% em comparação ao mesmo período de 2024. O número de mortes também cresceu, com 142 óbitos registrados neste ano, mais que o dobro dos 67 registrados no ano passado. Crianças menores de cinco anos e idosos acima dos 60 são os mais afetados.
O decreto permite ao estado abrir novos leitos com mais agilidade e até requisitar leitos em hospitais privados. A medida deve permanecer em vigor por 180 dias e tem como objetivo conter a sobrecarga nas unidades de saúde, especialmente nas regiões mais afetadas, como o Grande Oeste (98% de ocupação) e a Grande Florianópolis (95%).
Além da superlotação hospitalar, a Secretaria de Saúde alerta para a importância da prevenção e da vacinação contra doenças respiratórias, já que a maioria dos casos graves poderia ser evitada com imunização adequada. Em Florianópolis, a capital catarinense já havia decretado emergência há cerca de um mês devido ao mesmo cenário.
As informações são do portal G1 Santa Catarina.
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