Com a aproximação do fim da capacidade do aterro sanitário e como a usina de processamento ainda não entrou em funcionamento, há pouco mais de duas semanas o presidente do Samae, Osvalcir Peters, avisou que havia uma possibilidade real de encaminhamento do lixo de São Bento do Sul para outro município. E é isso que vai acontecer. A autarquia vai precisar levar os resíduos sólidos urbanos para outro local, tanto que já abriu a licitação.
O aterro terceirizado não poderá estar localizado a mais de 40 quilômetros de distância de São Bento do Sul, conforme o edital. O pagamento se dará por medição mensal do lixo, por tonelada efetivamente transportada, bem como por serviço de destinação final será cobrado por tonelada de resíduos sólidos urbanos destinados corretamente, usando como controle o peso líquido registrado na balança do aterro sanitário de destino.
Peters registra que não haverá custos adicionais para os moradores de São Bento do Sul. Ou seja, segundo ele, não haverá impacto nas tarifas pagas. “O Samae vai arcar com esse custo adicional”, explica.
Nova célula
O presidente do Samae reforça que, segundo a empresa que opera o aterro municipal, está mantida para o mês que vem a previsão de esgotamento de capacidade da estrutura localizada no bairro Rio Vermelho Povoado. No local será construída uma nova célula pela autarquia, que em breve vai lançar a licitação. Depois de todo o trâmite burocrático, após a autorização do início das obras, serão cerca de 90 dias até a conclusão da célula.