Repercutiu nesta quinta-feira (6) intensamente o episódio ocorrido na escola Aracy Hansen, no bairro Bela Aliança, onde alguns pais se revoltaram por conta de um filme apresentado pela professora de Dança aos alunos. Por conta das reclamações dos pais, uma equipe da Secretaria de Educação foi ao local para apurar o caso e no mesmo dia, a pasta emitiu uma nota de esclarecimento.
Nesta quinta-feira (6), nas redes sociais, diversos foram os comentários, e alguns classificaram as reclamações dos pais como “exagero”, pois o filme exibido foi Billy Elliot, o qual não traz conotação sexual direta, mas a história aborda questões de identidade e estereótipos de gênero.
O protagonista, Billy, enfrenta preconceito porque deseja ser bailarino, algo que, na visão de sua família e da comunidade operária onde vive, é considerado “coisa de menina” ou algo associado à homossexualidade, já que a família quer que ele seja boxeador. No entanto, o filme não trata da orientação sexual de Billy.
Há uma cena em que seu amigo Michael, que é gay, demonstra interesse por ele, mas Billy responde com naturalidade e amizade, sem nenhum desconforto ou rejeição. O foco principal da história é a paixão de Billy pela dança e sua luta para seguir seus sonhos, desafiando as normas sociais impostas a ele.
Material aprovado
Uma das pessoas que entrou em contato com A Gazeta, disse que o material citando o filme teria sido aprovado pela Secretaria de Educação. O secretário de Educação, Josias Terres, foi procurado para falar sobre isso, para ver se realmente trata-se de algo previamente aprovado, porém ele disse que iria consultar o departamento de ensino para saber detalhes, mas não houve retorno até o fechamento da reportagem.
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