Saiba com quem o senador Amin conversou nos Estados Unidos em busca de apoio contra o tarifaço

Senador catarinense Esperidião Amin (PP) integra a missão do Senado aos Estados Unidos
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• Atualizado 20 horas atrás.

Senador catarinense Esperidião Amin (PP) integra a missão do Senado aos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

O senador catarinense Esperidião Amin (PP) integra a missão do Senado aos Estados Unidos, com o objetivo de fortalecer o diálogo bilateral em meio ao anúncio de tarifas de 50% por parte do governo Trump. Nesta terça-feira (29), Amin participou, em Washington, de uma reunião com o democrata Martin Heinrich, do Novo México.

Segundo Amin, o parlamentar americano demonstrou preocupação quanto às consequências do aumento das tarifas aos produtos brasileiros na inflação americana, em especial, no setor de construção devido ao aumento do preço da madeira. “Ele (o americano) disse que o preço da madeira já está subindo. Isso é o que se chama perde-perde. Nós perdemos o negócio de exportação, e o importador perde o preço da construção civil”, disse o catarinense.

Amin defendeu a necessidade de mais prazo para início das tarifas aos produtos brasileiros como os demais países obtiveram, inclusive, a China. “Um prazo razoável seria o mesmo que foi dado a todos os outros. Inclusive a China, que ganhou agora mais três meses de prazo”, afirmou.

Ainda nesta terça-feira (29), a comitiva brasileira esteve reunida com outro senador americano. Desta vez, com o democrata Ed Markey, de Massachusetts, Estado que abriga uma das maiores comunidades brasileiras nos EUA.

Impactos
Durante as reuniões com parlamentares americanos, os senadores brasileiros estão apresentando a lista dos produtos mais afetados em seus respectivos estados. No caso do Estado do Novo México, por exemplo, um deles e a madeira. Por sua vez, Santa Catarina exporta um terço da madeira, de diversos tipos, desde compensado, MDF, porta, moldura, além de móveis.

E esta questão envolvendo móveis é o que mais preocupa em São Bento do Sul, já que a cidade é a maior exportadora de móveis do Brasil, e 62% da produção local vai para os Estados Unidos. Caso seja mantida a taxação, os negócios serão inviabilizados, acarretando desemprego e possibilidade de fechamento de fábricas.

Com empresários
Os senadores participaram de uma reunião com representantes da U.S. Chamber of Commerce e de gigantes empresariais norte-americanas, como Cargill, Caterpillar, ExxonMobil, Shell, Dow Chemical, Merck, S&P Global, Johnson & Johnson, IBM, DHL, Kimberly-Clark, entre outras. O encontro, articulado pelo Brazil-U.S. Business Council, também contou com a presença da embaixadora Maria Luiza Viotti e integrantes da missão diplomática brasileira.

Objetivo foi pedir que o grupo também atue em defesa do pedido de prorrogação para o início da aplicação das taxas. Caso nada mude, a partir de sexta-feira (1º) serão cobrados 50% a mais sobre as exportações de produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos.


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