No passado, quando os primeiros imigrantes chegaram ao município, muitos se comunicavam apenas em bayerisch, um dos dialetos do alemão. O modo de falar foi transmitido de geração em geração, mas, com o passar do tempo, o dialeto acabou se perdendo entre os mais jovens. No entanto, há munícipes que ainda preservam a fala na rotina do dia a dia e, agora, para honrar a memória daqueles que o ensinaram, neste sábado (1º) haverá o “Café Bayerisch”, no salão de festas da Capela São Francisco de Assis, no bairro Schramm.
O intuito é reunir pessoas que ainda falam ou, ao menos, compreendem o bayerisch. Mas, como reforça uma das organizadoras, Erna Cziczek Redlich, o evento é aberto a todos – não é preciso saber o dialeto para participar. “Se não fala, no fim das contas, aprende um pouco e ainda leva histórias para contar”, diz.
Participe
No sábado (1º), o café, no valor de R$ 30 por pessoa, começará a ser servido a partir das 14 horas. Haverá doces e salgados típicos germânicos, além de outras opções para agradar a todos que estiverem no encontro. E não terá apenas quitutes. Ao longo da tarde haverá música ao vivo com os músicos Fernando Grossl Pickler, Arildo Weiss e Ivo Liebl.
Haverá também um local decorado para as pessoas que quiserem fazer registros fotográficos do encontro e guardar de lembrança. E, algo que Erna deseja na festa é reunir pessoas mais jovens que ainda falam o bayerisch. Para isso, quem tiver menos de 30 anos, a organização preparou uma brincadeira com perguntas e respostas. Se o munícipe demonstrar que sabe falar o dialeto, ganhará um brinde.
“É uma pena que muita gente não fala mais. Por isso, queremos trazer gente nova, que vem de uma família que, em casa, escuta os avós ou os pais. Que venham, isso é uma honra hoje em dia, preservar o bayerisch”, expõe. Interessados em participar do encontro devem fazer a reserva pelo (47) 99629-3056. Todo o dinheiro arrecadado será revertido para a igreja do bairro Schramm.
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