Retirado segredo de justiça da ação entre Nicoleti e funerárias em Rio Negrinho

Por:

• Atualizado 8 anos atrás.

Há poucos dias foi retirado o segredo de justiça do processo que tramita no Fórum de Rio Negrinho, por meio do qual é investigado suposto esquema envolvendo as funerárias Rio Negrinho e Nossa Senhora de Fátima, e o vereador Cleomar Nicoleti (PMDB), o qual estaria recebendo propina para não mais tratar de supostas irregularidades envolvendo as empresas na cidade. O caso segue sendo analisado pelo judiciário, com base nas investigações feitas pela Polícia Civil. O processo agora está com o Ministério Público para manifestação do promotor e não há previsão de quando será dada sentença.

A denúncia envolve supostos crimes ambientais, corrupção ativa e passiva, além da formação de cartel. Em abril, o delegado Gustavo Siqueira Muniz chegou a pedir a prisão preventiva do vereador e do suposto responsável pelo grupo que controla as duas funerárias, Carlos Alfredo Francio Stephan. Porém, a Justiça negou, mas autorizou operação de busca e apreensão nos endereços de Nicoleti, inclusive na Câmara, e das empresas.

Conforme as investigações, o vereador teria recebido entre R$ 750 e R$ 800 por mês para deixar de tratar da falta de licitação na cidade para regulamentar o serviço funerário. O pagamento da propina seria feito por meio de depósitos na conta de um supermercado da cidade, onde então o valor ficava em crédito para que Nicoleti retirasse em cestas básicas, ou mesmo em dinheiro. A suspeita é que os pagamentos ocorriam há pelo menos seis meses antes da ação que iniciou por meio de denúncias de ex-funcionários das funerárias.

Nos depoimentos de testemunhas, o nome de outro vereador, o do presidente do Legislativo, Artemio Corrêa, aparece como sendo supostamente beneficiado pelo esquema, porém, não há mais detalhes sobre sua possível participação.

Outro item investigado é que supostamente as funerárias Rio Negrinho e Nossa Senhora de Fátima seriam do mesmo grupo empresarial, configurando formação de cartel. No processo constam cópias de diversos documentos que comprovariam tal situação. Além disso, ex-funcionários  denunciam crimes ambientais, pois o sangue retirado dos corpos seria despejado diretamente na tubulação de esgoto, sem tratamento.

No jornal impresso desta quinta-feira (21) há outros detalhes sobre o caso.

Últimas notícias

Ilustração do signo de Áries dentro de um círculo rosa
Criança loira em aula de natação com instrutora, em piscina coberta
Notas de falecimento (site) (3)
Prato branco com risoto decorado com cebolinha e castanhas picadas
BURACO - Christian Hacke (3)

Mais lidas

WhatsApp Image 2025-07-08 at 15.03
pexels-cottonbro-10466266
acidente no bairro centenário
WhatsApp Image 2025-07-09 at 15.43
Ozany-Pfleger-feminicidio-Rio-do-Sul-944x531

Notícias relacionadas