Há cerca de 15 dias, uma forte chuva atingiu o município, e o prédio que estava em fase final de reforma com o objetivo de abrigar a Escola de Jovens e Adultos (Emeja) teve parte do seu telhado arrancado pela força do vento. Localizado no bairro Colonial, próximo ao Condomínio Empresarial Affonso Lutz, o imóvel estava praticamente pronto e iria ser inaugurado no dia seguinte ao temporal. Além do telhado, a mobília havia sido colocada e também acabou molhando.
Por enquanto, a Secretaria de Obras e a Empresa Municipal de Habitação (Emhab) atuam no local para instalar uma cobertura provisória de lona, para que o espaço não tenha ainda mais prejuízos caso volte a chover com intensidade no município.
Como a parte danificada não estava no plano de reforma da empresa contratada, uma nova empresa foi chamada para refazer o telhado do prédio. A secretária de Educação são-bentense, Alcione Hinke, explica que, por se tratar de uma situação de emergência, não foi necessário realizar uma licitação para contratar a empresa que irá atuar no espaço.
A Empreiteira Leão foi a escolhida para finalizar a obra, pelo preço de R$ 60 mil. A empresa aguarda apenas a chegada do material para iniciar os trabalhos. Alcione destaca que, após a entrega das telhas, serão necessários de 15 a 20 dias para a liberação do prédio.
Casas atingidas
O telhado que foi levado pelo vento atingiu três casas próximas. Segundo a coordenadora da Defesa Civil de São Bento do Sul, Veroni Linke, das três residências atingidas, apenas uma teve estragos maiores no telhado, enquanto as outras duas sofreram pequenos prejuízos. Ela destaca que todas as residências foram atendidas e arrumadas, inclusive com a retirada de todo o entulho gerado pelo estrago. Veroni explica que o trabalho foi coordenado pela Defesa Civil e contou com o apoio da Secretaria de Obras, dos bombeiros e da Empresa Municipal de Habitação (Emhab).
Quanto à mobília que já estava no local, a secretária de Educação explica que o forro do local amenizou os prejuízos. “A mobília não estragou, apenas molhou. Aconteceram algumas pequenas avarias, mas não será necessário realizar a substituição”, comenta. Dos eletrônicos, apenas um teclado e um estabilizador queimaram; o resto do material permaneceu intacto.
Até que o telhado seja consertado, o mobiliário seguirá onde estava anteriormente, em um espaço localizado nos fundos da Loja Móveis Weihermann, onde inclusive o contrato de aluguel foi renovado até que todo o material possa voltar para o seu lugar de destino. A reinauguração do local que irá abrigar o Emeja está marcada para ocorrer em fevereiro, junto ao início do ano letivo.
